O prefeito de Caxias do Sul, Daniel Guerra, não compareceu ao depoimento à Comissão Processante na Câmara de Vereadores. A oitiva de Guerra estava marcada para as 9h. A ausência faz parte da estratégia de defesa do prefeito no processo que pede o impeachment do chefe do executivo caxiense.
Na sexta-feira, ele foi intimado pela Comissão Processante a depor. O prefeito seria o último a ser ouvido nas oitivas do processo. Segundo o advogado Heron Fagundes, a ausência do prefeito se deve a presença do vereador Elói Frizzo (PSB) como relator da Comissão Processante. A defesa do prefeito vai ingressar com um recurso para que Frizzo seja afastado da comissão. A contar desta terça-feira, dia 27, o prefeito tem cinco dias para encaminhar uma defesa por escrito à Comissão.
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As denúncias contra o prefeito Daniel Guerra perderam força ao longo do depoimento das testemunhas. Nos bastidores, o prefeito já demonstra a certeza em ter os votos necessários para que as denúncias sejam barradas no plenário da Câmara. Ainda não há uma definição sobre a data da sessão de julgamento.
Hoje, a estimativa é de que o prefeito tenha sete votos certos a seu favor. Além dos quatro vereadores da base, Renato Nunes (PR), Chico Guerra (PRB), Arlindo Bandeira (PP) e Neri, o Carteiro (SD), a bancada do PT – com Denise Pessoa e Rodrigo Beltrão – e o PCdoB – Renato Oliveira – já divulgaram que votarão contra. Com isso, o prefeito precisaria de apenas mais um voto para que a denúncia seja arquivada.
