Um segundo pedido de impeachment contra o prefeito de Farroupilha, Claiton Gonçalves (PDT), foi protocolado na manhã desta quarta-feira (12), na Câmara de Vereadores da cidade. Este é o segundo pedido em menos de 10 dias, o primeiro havia sido feito no dia 04 e foi arquivado pelos vereadores após o parecer jurídico da Casa ter apontado “vícios de origem” no documento.
Quem assina o documento é, novamente, o empresário e ex-candidato a prefeito, Glacir Gomes. O teor dos documento são idênticos. Ele se baseia na compra de imóveis por parte da prefeitura, sem estudo prévio para o ato e sem ter passado o assunto pela Câmara de Vereadores. O que, segundo o pedido, violaria o dispositivo constante no artigo 97 da Lei Orgânica do Município, além de ferir princípio constitucional da autonomia dos poderes e do que é pertinente à administração pública.
Em entrevista à Rádio Viva, Glacir disse que além do teor, ele anexou ao pedido documentos que estavam faltando e que foram determinantes no arquivamento do primeiro pedido.
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“Como cidadão, fui ao cartório e registrei meu titulo de eleitor para poder fazer o pedido. O prefeito está sendo um “gastão” do dinheiro público e não podemos deixar isso ocorrer”, disse.
Glacir ainda comentou sobre o posicionamento de entidades de Farroupilha que, na última semana, disseram não ser o momento para um pedido de cassação, que poderia estancar o andamento da cidade e que o povo deveria decidir se Claiton deve, ou não, ficar na prefeitura nas eleições de outubro deste ano. Glacir disse não respeitar essas entidades e que se elas se mostram favoráveis as leis, deveriam apoiar o documento.
