Cidades

Ex-governador do Paraná e candidato ao Senado, Beto Richa é preso pela PF

Ex-governador do Paraná e candidato ao Senado, Beto Richa é preso pela PF

O ex-governador do Paraná e candidato ao Senado pelo PSDB, Beto Richa, foi preso na manhã desta terça-feira (11) pelo Ministério Público e pela Polícia Federal. A prisão ocorreu em Curitiba, no Paraná. O ex-governador é alvo de duas operações: uma do MP do Paraná e outra da Polícia Federal, que deflagrou a 53ª fase da Operação Lava Jato.

Em nota, a defesa do tucano informou que até agora não sabe qual a razão das ordens judiciais e que ainda não teve acesso à investigação. A esposa dele e ex-secretária da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa, também foi presa. O irmão e ex-secretário de Infraestrutura de Beto Richa, Pepe Richa, também foi detido na operação.

As prisões são temporárias, com validade de cinco dias. Ao todo, são 15 mandados de prisão.

Operação Piloto também cumpre mandados de prisão na Bahia e São Paulo

Além da prisão do ex-governador do Paraná, a Operação Piloto também cumpriu mandados de prisão preventiva e temporária, além de busca e apreensão. Ao todo, são 36 ordens judiciais. O objetivo é investigar o envolvimento de funcionários públicos e empresários com a empreiteira Odebrecht no favorecimento de licitação para obras na rodovia estadual PR-323. Eles apuram denúncias de corrupção ativa e passiva, fraude à licitação e lavagem de dinheiro. Um dos alvos da operação é o ex-governador do Paraná e candidato ao Senado Beto Richa.

As irregularidades teriam ocorrido em 2014 e envolvem o chamado Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht para beneficiar agentes públicos e privados no Paraná. Em contrapartida, a construtora seria favorecida no processo de licitação para duplicação, manutenção e operação da rodovia estadual PR-323 na modalidade parceria público-privada.

O nome de Operação Piloto remete ao codinome atribuído pelo Grupo Odebrecht em seus controles de repasses de pagamentos indevidos a investigados nesta ação policial. Os detidos serão conduzidos à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde permanecerão à disposição da Justiça.