Nesta sexta-feira (16), o Grupo RSCOM deu segmento a série de entrevistas com os candidatos ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Assim, o terceiro a ser recebido foi Ricardo Jobim (NOVO). O principal enfoque das entrevistas são as propostas dos candidatos para as regiões metropolitanas da Serra Gaúcha e Grande Porto Alegre.
Dessa forma, durante a entrevista, ele respondeu a perguntas sobre a segurança pública, educação, a recuperação fiscal e econômica do Rio Grande do Sul e também sobre a privatização de empresas estatais.
Ainda assim, serão entrevistados todos os candidatos com representatividade na Câmara Federal, conforme determina a legislação eleitoral. O cronograma foi determinado por ordem alfabética, e também em conformidade com as agendas dos candidatos.
Entrevista com Ricardo Jobim
Pergunta: O que fazer de diferente sendo eleito governador do Estado do Rio Grande do Sul?
“No Rio Grande do Sul, nós temos 25 Secretarias de Estado, Minas Gerais, meu partido com o governador [Romeu] Zema trabalha com 12. Mas o que fez diferença na gestão Zema que tinha só dois deputados estudais no meio de setenta em poucos e conseguiu uma gestão de tanto sucesso, o governo mais bem avaliado do Brasil? Ele fez o que eu pretendo fazer no Rio Grande do Sul: secretariado não é lugar para político ser nomeado para ficar tirando foto e ter visibilidade para a próxima eleição. O secretário tem que ser escolhido como eu fui escolhido pelo partido NOVO, por processo seletivo. Não só os secretários, os subsecretários e os diretores. Não é uma questão de redução de secretarias, mas de extinção de secretarias desnecessárias, empresas públicas desnecessárias que só servem para trazer escândalos de corrupção. E, uma aplicação dos preceitos de liberdade econômica, desburocratização, menos imposto e finalmente tentar entender que nós temos que ser competitivos, que existe uma competição entre os estados. Já deram o tiro de largada e o Rio Grande do Sul ficou olhando para cima, essa é a verdade. Por isso que tem tanta gente fugindo do Rio Grande do Sul indo para Santa Catarina, Paraná e São Paulo, dados do próprio departamento de economia e estatística do Rio Grande do Sul” (Resposta completa no vídeo abaixo).
Candidato, o senhor é representante do partido NOVO, que fala muito em diminuição do Estado e diminuição da máquina pública. Como fazer a diminuição da máquina pública do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, mas buscando também manter os serviços públicos à população que também necessita dessa ajuda, dessa mão do Estado. Como fazer essa conta?
“Primeiro, eu defendo menos cargos de confiança e mais funções gratificadas. Eu quero conquistar os melhores servidores públicos, os comprometidos. Eu não vou colocar apadrinhado político para cair de paraquedas em pastas que ele não entende absolutamente nada do assunto, eu não vou fazer isso. Nós temos condições de reduzir a máquina do Estado a começar extinguindo algumas empresas que não deveriam existir, como a Empresa Gaúcha de Rodovias, que recentemente o presidente e o diretor foram presos por suspeita de corrupção no Governo Leite. Então, não tem sentido, a gente precisa entregar para a iniciativa privada tudo aquilo que não for saúde, educação e segurança. Lembrando que nessas pastas as parcerias público privadas também são bem vindas”.
Confira a entrevista completa abaixo!