Sérgio Chesini: “Nós aceitamos o desafio; a mudança recém começou"

Sérgio Chesini (PP) foi o participante do quarto dia da agenda de entrevistas organizada pelo Grupo RSCOM com os candidatos às prefeituras de cinco municípios da Serra e um do Litoral Norte. Ele concorre à reeleição ao Executivo de Garibaldi, pela coligação ‘Juntos por uma Garibaldi ainda mais Feliz’. O candidato a vice-prefeito é Adriano Carniel, também do PP. A aliança política conta ainda com os partidos PL, Republicanos e Podemos.

A entrevista ocorreu das 11h às 12h, com transmissão ao vivo pelo facebook do Portal Leouve  e reprodução na Band Serra Gaúcha 106.1 FM, das 18h às 19h desta quinta (29). O bate-papo foi mediado pelo jornalista Felipe Vicari, coordenador da emissora do Grupo RSCOM no município.

Atual prefeito, Chesini respondeu sobre diversos temas da administração e do plano de governo.

Confira algumas declarações do candidato:

Problema número 1
“O plano habitacional é fundamental. Nós estamos com dois em andamento. São 25 casas aguardando liberação para o Bela Vista 2, onde vamos implantar um posto de saúde. Já temos R$ 2 milhões destinados. Vamos também executar um outro projeto, em aprovação na Caixa Federal, de 96 moradias. Já temos duas áreas em análise pelo nosso departamento técnico para o plano A e o plano B. A prefeitura participa com o loteamento urbanizado, a Caixa Federal através dos programas do governo federal financia a construção e faz uma seleção para direcionar a cada um dos moradores. São dois programas, o ‘Minha Casa Minha Vida’ e o ‘Troque as parcelas do seu aluguel pelas parcelas do seu imóvel”.

Alagamentos
“A prioridade é a solução e o saneamento desses pontos de alagamento, como da Rua João Missiaggia. Já temos um protocolo com a Corsan, onde quando tiver previsão de chuvas torrenciais ou possíveis enchentes, nós vamos fazer uma drenagem diária e acompanhar. Concluir a canalização das galeria dentro do estudo técnico da nossa engenharia, e também estamos buscando a solução para que não tenha mais alagamento nas próximas enchentes. Também estamos, desde a rua Aurélio Bittencourt até a Alencar Jardim, fazendo um talude e uma canalização que, com certeza, vai aliviar em muitos alagamentos”

Educação
“Nenhuma criança sem escola e nenhuma sem creche. Para conseguir uma vaga na creche, pai e mãe tinham que entrar na Justiça. Nós zeramos a fila de espera. Compramos o terreno para a Escola Visconde de Cairu, onde vamos construir uma escola de tempo integral. Vamos ampliar todas as escolas, construir uma creche no bairro Tamandaré. Também estamos permutando uma área com o Senai para eles ampliarem a escola e instalarem a Faculdade do Senai para oferecer, além dos cursos profissionalizantes, cursos de graduação. Vamos também ampliar as escolas de contraturno para que o aluno possa permanecer o dia fazendo várias atividades”.

Saúde
“Aumentamos em mais de 70% os investimentos em saúde. Quando chegamos à prefeitura, tinha quase 5 mil consultas especializadas engavetadas, mais de 1.700 exames e 1.500 cirurgias. Hoje, mais de 90% da fila de espera foi reduzida. Reformamos postos e criamos o centro de fonoaudiologia, fisioterapia e vacinação, melhoramos o atendimento odontológico e ampliamos o número de consultas em todas as especialidades. Nós vamos criar o posto de saúde do Bela Vista. Já tem R$ 2 milhões garantidos pelo governo federal. O restante a prefeitura já disponibilizou. Vamos ter que criar mais um centro de fonoaudiologia, para que nós possamos fornecer exames e aparelhos para surdez”.

Segurança
“Ampliamos o quadro da Brigada Militar, que era 13 policiais, para 28. Estamos também investindo muito no cercamento eletrônico. Já temos 58 câmeras instaladas e queremos instalar mais. Pretendemos instalar o CAPS (Centro de Atendimento Psicossocial) para acolher pessoas que têm problemas com bebida, com droga, em um trabalho conjunto com as secretarias de Saúde e Assistência Social. Ampliar uma parceria nas escolas para um programa de prevenção. A ideia é trabalhar na base, para evitar que as crianças ou jovens acabem entrando em facções. Primeiro, nós temos que ter a vigilância. Depois, precisa que a família faça a sua parte. E em terceiro, um trabalho conjunto entre a municipalidade, fornecendo todas as condições para que os agentes de segurança façam a repressão”.