Adiló (PSDB), candidato em Caxias do Sul: “Fizemos muitas entregas, apesar de tantas dificuldades"

O atual prefeito e candidato à reeleição Adiló Didomenico (PSDB) foi o primeiro a participar da série de entrevistas com os candidatos à prefeitura de Caxias do Sul promovida pelo Grupo RSCOM. A sabatina contou com a participação do candidato à vice-prefeito pela coligação ‘Juntos por Caxias. Juntos no Rumo Certo’, Edson Néspolo (União). A aliança conta ainda com outros quatro partidos: Cidadania, Republicanos, PRD e Democracia Cristã (DC).

A transmissão ocorreu no final da manhã desta segunda-feira (16) e teve uma hora de duração, em live pelos facebooks do Portal Leouve e da Rádio Viva 94.5 FM (o conteúdo também fica hospedado no canal do Leouve no  YouTube). A entrevista foi conduzida pelo editor-chefe do Grupo RSCOM, Ariel Rossi Griffante, e pelo coordenador de Conteúdo, Maicon Rech.

Adiló cumpre o primeiro mandato como prefeito. Anteriormente foi diretor-presidente da Codeca nos oito anos do governo Sartori, secretário de Obras nos quatro anos do governo Alceu Barbosa Velho e vereador. Ele respondeu sobre vários temas do plano de governo e falou sobre ações e entregas realizadas durante a atual gestão, além do enfrentamento da pandemia e das tragédias climáticas. Confira alguns dos principais trechos:

Saúde
“Nós criamos a UBS+Agenda, estamos em processo de licitação da telemedicina. Estamos com projeto do Remédio em Casa, principalmente, para os idosos. Temos a previsão de quatro novas do UBSs, que já estão em processo de licitação, e pretendemos construir a UPA Zona Sul. Também já está em fase de preparação de projeto a nova central do Samu, próximo à Delegacia de Polícia, no Jardim América, com acesso fácil pela Perimetral. Além, disso, estamos à procura de um novo local para alugar para a Farmácia do CES”.

Educação
“Estamos abrindo a parceria público-privada, assessorada pelo BNDES, para zerar a fila de espera nas creches. Hoje tem 4.600 vagas compradas judicialmente. Nós fomos o município contemplado com o primeiro lugar em investimento e qualificação do servidor pelo Tribunal de Contas. Nossos professores são relativamente bem remunerados, mas se tiver espaço, nós temos que melhorar ainda mais. Pagamos acima do piso. Já estamos negociando com o Estado para que ele assuma o 7º, 8º e 9º anos, liberando para que o município possa abrir mais vagas para os anos iniciais”.

Transporte e Mobilidade 
“A passagem de ônibus vai ter subsídio e nós vamos precisar executar o plano de mobilidade, que prevê a construção das EPIs. Inclusive o terreno já está decretado de utilidade pública, na Perimetral com a rótula da São Leopoldo para a EPI de Ana Rech. Na Zona Norte, nós estamos planejando na Rota do Sol, do bairro Santa Fé em direção à BR-116. Os quebra-molas, nós temos que ir saindo deles. Logo vão chegar 30 a 40 lombadas eletrônicas, que está previsto para serem acopladas ao CIOp. Nós vamos inaugurar a era da lombada eletrônica. Ela não atrasa o horário do ônibus como um quebra-mola, que é muito agressivo, não segura a moto, só o automóvel, e judia muito do caminhão”.

Aeroportos
“Nós abrimos uma conta e nenhum centavo sai do Hugo Cantergiani que não seja para investimento no próprio aeroporto. Conseguimos R$ 14 milhões, a licitação abre dia 18 agora, para o recapeamento da pista. Com nova iluminação e com PAPI [equipamento que informa ao piloto a altitude correta para pouso na pista e auxilia no processo de aproximação, inclusive, sob neblina], nós vamos ter essa chance de ampliara par 2.600 metros de pista aproximadamente. O aeroporto de Vila Oliva era para ser regional e nós transformamos em aeroporto de carga, de um porte bem maior. Hoje, está pronta a desapropriação das áreas que vai precisar desviar o asfalto. Evidente que isso vai levar três a quatro anos. Por isso, o Hugo Cantergiani tem que estar em condições melhores para que, enquanto não retorna o Salgado Filho, não se perca o movimento aqui na nossa região”.

Assistência social
“É uma área que deveria ser tripartite, mas o município paga 93% da conta. O governo federal descobriu o endereço de Caxias para mandar os imigrantes, haitianos e venezuelanos, mas esqueceu de mandar o recurso. Todos foram bem acolhidos com cartão SUS, com escola, creche. Aliás, nem tem mais vaga de creche para comprar, por isso, estamos criando o projeto Canguru e pagar R$ 1.200 para a mãe que ficar em casa o primeiro ano, cuidando do seu bebê. O número de moradores de rua vêm aumentando e nós fazemos um trabalho para levar eles para o albergue e dar oportunidade para essas pessoas, mas a primeira coisa é cobrar os governos federal e estadual que mandem a sua parte”.