O vereador Edio Elói Frizzo (PSB) anunciou no início da sessão da Câmara de Vereadores desta quarta-feira (6), a sua saída da legislatura. Segundo suplente da sigla, o cargo será ocupado pela primeiro suplente Zé Dambrós, que ocupava cargo no poder Executivo. A vaga foi conquistada por Rodrigo Weber, atual secretário de Gestão Urbana.
O presidente municipal do PSB, Adriano Boff, destacou que Dambrós é o primeiro suplente e também o 22º candidato ao Legislativo mais votado da cidade. Lembrou que como Weber está cumprindo tarefa como secretário municipal, foi considerado importante que Dambrós também participasse do governo nas relações comunitárias. Contudo, passado as eleições do movimento comunitário, disse que ele ficou livre para voltar ao Legislativo no momento que achasse oportuno.
“Então ele voltou, é um desejo dele, desejo meu, presidente do partido. Elói Frizzo é uma pessoa que a gente respeita muito, vereador com sete mandatos. Trajetória dentro do partido que a gente tem o maior respeito. Está saindo momentaneamente do Legislativo, mas não da política. Com certeza, novos ventos soprarão para ele”.
Contatado pela reportagem, Frizzo explicou que como o primeiro suplente escolheu voltar, houve concordância por parte da executiva municipal e que Dambrós está no direito dele.
“Me cabe aceitar e segue a vida, é da democracia”, garantiu.
Além disso, Frizzo relatou que está ocorrendo uma disputa interna dentro do partido.
” Acho que sobrou pra mim, mas tudo bem, faz parte do jogo”, pontuou.
Problemas internos foram rechaçados por Boff que afirmou que o partido tem discussões, planos e metas, e que cada um enxerga com seu olhar e seu vocabulário.
Mesmo com a saída do Legislativo, Frizzo apontou que ainda é muito cedo para pendurar as chuteiras. Complementou ser um político e que vai fazer política partidária, comunitária ou assistencial até o fim da vida.
Despedida?
Contudo, Frizzo acredita que o movimento represente a sua despedida da Câmara de Vereadores. Ainda longe da próxima eleição municipal, ele acredita que as novas gerações podem cumprir o papel que tentou realizar no período que lá esteve à frente das lutas sociais e na representação dos trabalhadores.
“Me parece agora que é uma despedida minha da Câmara, quero agradecer ao partido pela oportunidade de ocupar o espaço por sete meses possibilitando cumprir parte de um sétimo mandato. Muito honrado nesses anos todos e muito agradecido pelas oportunidades que recebi de atuar na Câmara”.
Por fim, ele lamentou os projetos importantes que estavam em andamento, entre eles a reforma do Plano Diretor. Contudo, apontou que os que ficam devem ter competência para dar andamento e que estará na torcida.
A saída repentina de Frizzo da Câmara foi lamentada por diversos parlamentares durante a sessão desta quarta. Entre eles, o colega de partido, Wagner Petrini, que relatou ter sido pego de surpresa e que está articulando a ida dele para o Executivo para a volta de Elói à Câmara.