O ex-presidente Fernando Collor de Mello cumpre pena em regime fechado em uma cobertura duplex avaliada em R$ 9 milhões, localizada à beira-mar no bairro da Jatiúca, em Maceió. A Justiça do Trabalho de Alagoas determinou a penhora do imóvel para cobrar uma dívida trabalhista de R$ 264 mil com um ex-funcionário da TV Mar, empresa que integra a Organização Arnon de Mello, da qual Collor é sócio majoritário.
A juíza Thais Costa Gondim, da 6ª Vara do Trabalho, autorizou a penhora no dia 30 de outubro. A defesa de Collor recebeu a notificação em 14 de novembro e pode recorrer até o dia 25. O apartamento, com 600 metros quadrados, conta com cinco quartos, piscina, bar e cinco vagas de garagem. Collor não mora mais no local desde que se mudou para São Paulo.
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Em outra decisão recente, a Justiça também mandou penhorar uma chácara de Collor em Campos do Jordão (SP), avaliada em R$ 10,5 milhões. Além das medidas judiciais sobre seus bens, o Supremo Tribunal Federal condenou o ex-presidente a 8 anos e 10 meses de prisão em regime fechado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, com base em provas da Operação Lava Jato.
