PARTICIPAÇÃO POPULAR

Com foco em sustentabilidade, Assembleia do RS abre nova etapa do Fórum Democrático neste sábado (11)

Até o dia 26 de outubro, os gaúchos poderão votar nas propostas apresentadas e selecionadas na Plataforma Digital de Participação Popular; cada usuário poderá escolher até dez propostas entre as disponíveis

 Foto: Divulgação/AL-RS
Foto: Divulgação/AL-RS

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul inicia, neste sábado (11), a segunda etapa de participação popular do Fórum Democrático. Até o dia 26 de outubro, os gaúchos poderão votar nas propostas apresentadas e selecionadas na Plataforma Digital de Participação Popular, disponível em gov.br/pactors25. Cada usuário poderá escolher até dez propostas entre as disponíveis.

A iniciativa é resultado da parceria entre o Fórum Democrático e a Secretaria Nacional de Participação Social da Presidência da República, e integra o tema que norteia os trabalhos da Assembleia em 2025: “Pacto RS 25 – O crescimento sustentável é agora!”

O presidente da ALRS, deputado Pepe Vargas (PT), reforça o convite à participação popular.

“A crise climática e a estagnação do Rio Grande decorrem de um modelo de desenvolvimento que aprofunda desequilíbrios e vulnerabilidades em todo o planeta. Nosso desafio é construir uma economia equilibrada do ponto de vista social, territorial e econômico”, destacou o parlamentar.

A Plataforma Digital Pacto RS 25 reúne conteúdos e documentos sobre desenvolvimento sustentável, causas e impactos das crises climática e econômica, além de propor alternativas de mitigação e adaptação. O espaço também permite interações que contribuirão para definir diretrizes e políticas públicas voltadas ao crescimento sustentável do Estado.

Fórum Democrático

O Fórum Democrático é o canal de diálogo permanente entre o Parlamento gaúcho e a sociedade. Em 2025, a sustentabilidade foi colocada no centro das discussões legislativas, por meio de um amplo processo participativo que incluiu debates presenciais e virtuais sobre quatro eixos temáticos:

  • Transição ecológica
  • Sustentabilidade na agropecuária
  • Sustentabilidade e as desigualdades sociais e regionais
  • Sustentabilidade na indústria, comércio e serviços

Além dos Grandes Debates Temáticos, o processo contou com seminários regionais, plenárias livres e rodadas de sistematização de propostas. As atividades realizadas em cidades como Rio Grande, Bagé, Santa Rosa, São Leopoldo, Santa Maria, Caxias do Sul, Passo Fundo, Lajeado e Osório reuniram mais de 4.500 participantes.

As propostas apresentadas nesses encontros foram encaminhadas aos Grupos Executivos de Acompanhamento dos Debates (GEADs), que realizaram a sistematização para a fase de votação popular. Até o encerramento da etapa de envio, cerca de 11.900 pessoas acessaram a Plataforma Digital, que registrou mais de 15 mil visualizações de conteúdo.

O processo será concluído com a elaboração de um relatório final, consolidado em Seminário Estadual previsto para dezembro. O documento reunirá as diretrizes construídas coletivamente e será encaminhado à apreciação dos deputados e aos governos estadual e federal.

Saiba mais

  • O que é o Pacto RS 25: Processo participativo promovido pela Assembleia Legislativa do RS para definir diretrizes e políticas públicas voltadas ao crescimento sustentável, com foco nos desafios econômicos, sociais e climáticos.
  • Objetivos principais: Construir um novo modelo de desenvolvimento para o Estado, que una crescimento econômico, redução das desigualdades regionais e sociais e resposta efetiva à crise climática.

Eixos temáticos

  • Transição ecológica: Redefinir práticas econômicas e ambientais, promovendo mitigação e adaptação às mudanças climáticas.
  • Sustentabilidade na indústria, comércio e serviços: Fortalecer o desenvolvimento produtivo e cooperativo, impulsionando a economia de forma sustentável.
  • Sustentabilidade na agricultura e pecuária: Valorizar a produção familiar, diversificar cultivos e adotar práticas sustentáveis frente aos eventos climáticos extremos.
  • Desigualdades sociais e regionais: Promover equilíbrio territorial e inclusão social por meio de políticas integradas entre Estado, setor privado, sociedade e universidades.