Melani Aguiar, uma mulher transexual, de 20 anos realizou uma aplicação de silicone industrial nos glúteos, de forma clandestina no Vale do Rio Pardo. Contudo, por complicações após a aplicação ela foi hospitalizada no dia 27 de agosto. A mulher não resistiu e veio a óbito na mesma data, o caso resultou em investigações de um esquema irregular de aplicações de silicone.
Segundo os dados divulgados pela delegada Ana Luiza Aita Pippi de Santa Cruz do Sul, responsável pela investigação, foi possível chegar a autora do procedimento, por meio de mensagens telefônicas da vítima. A autora da aplicação é de Caxias do Sul e já é conhecida pela polícia por aplicar silicone em transexuais em todo o Rio Grande do Sul.
O silicone industrial não é colocado através de cirurgias realizadas por médicos, e sim é um liquido aplicado, custando um valor bem a baixo do procedimento correto. Devido a tantas controvérsias é proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no Brasil. Outras vítimas que tiveram a aplicação realizada pela caxiense, também já relataram a delegacia de Santa Cruz que após o procedimento sentiram muitas dores pelo corpo. A Melanie desenvolveu uma síndrome séptica, que representa a paralisação de múltiplos órgãos.
A autora do procedimento confessou o crime. Contudo, por ser ré primária e estar colaborando com as investigação, a mulher segue em liberdade. Ela será processada criminalmente, segundo a delegada.