Um novo decreto do prefeito Nelson Marchezan determina o fechamento de uma série de estabelecimentos na Capital Gaúcha. O mesmo foi publicado na madrugada deste sábado (21). A partir de agora, ficam impedidos de funcionar o comércio, as indústrias, o setor de serviços e a construção civil. Estas medidas, somadas as já tomadas, são para tentar conter a propagação e evitar que novos casos na pandemia de coronavírus.
O prazo do decreto é de 30 dias, e quem não respeitar está sujeito a multa, interdição e cassação do alvará. Nos setores administrativos destes locais, é permitido o funcionamento desde que seja de forma remota e individual.
Estão fora do decreto as farmácias e as drogarias, além de serviços e comércios na área da saúde. Outros locais que seguirão em atividade são: supermercados, mercearias, açougues, peixarias, fruteiras e centros de abastecimento e distribuição de alimentos.
Na construção civil, as obras com grande aglomeração de público devem parar, porém ferragens e materiais de construção podem seguir abertos, na indústria, ficam liberados a área alimentícia, incluindo a animal, a área da higiene, limpeza, assepsia e serviços de saúde. Outra situação envolvendo a saúde e o comércio é que fica proibido o aumento injustificado do valor de produtos e serviços de saúde e higiene durante a situação de emergência que simboliza a pandemia. Quem descumprir e praticar preços abusivos ficará sujeito a sanções administrativa, cíveis e penais.
No comércio, locais como: clínicas veterinárias, pet shops, postos de combustíveis e lubrificantes, distribuidoras de gás, lavanderias, hotéis e motéis, lojas de venda de água mineral e distribuidoras de serviços básicos e de telecomunicações e processamento de dados, além de transportadoras e óticas seguem abertos.
Na área da beleza, salões e barbearias podem realizar seus trabalhos, porém com equipes reduzidas e restrições ao número de clientes. Já em hotéis o café da manhã deverá ser servido nos quartos.