A MetSul Meteorologia reforça o alerta sobre a ocorrência de temporais no Rio Grande do Sul durante este fim de semana e a segunda-feira (17). Os mais recentes dados de modelos matemáticos de previsão do tempo que ingressaram nas últimas horas aumentaram a instabilidade no estado com maior risco de fenômenos severos.
O cenário aponta para condições favoráveis ao registro de chuva localmente forte a intensa com altos acumulados em diferentes cidades e ainda temporais localizados com alta incidência de raios, granizo e vento forte que podem ser fortes e mesmo severos. Com isso, é altamente provável que neste fim de semana ocorram episódios de chuva forte a intensa localizados com risco de alagamentos e de enxurradas, além de tempestades isoladas que poderão causar quedas de árvores, destelhamentos e cortes de energia elétrica, dentre outros transtornos.
Os dados analisados pela MetSul Meteorologia indicam um cenário de maior risco neste fim de semana para localidades do Oeste, Campanha, Centro, Sul e o Leste do estado, especialmente entre a Campanha e o Sul. Porto Alegre e região metropolitana também estão na zona de risco.
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Há um absoluto consenso entre os modelos de previsão do tempo em indicar que a instabilidade será alta no Rio Grande do Sul neste fim de semana, mas as simulações computadorizadas divergem sobre onde deve chover mais, o que se explica pelo fato de a instabilidade estar associada a ar quente e úmido em que os volumes são bastante variáveis de ponto para outro.
Na análise da MetSul, alguns locais podem registrar acumulados muito altos com marcas entre hoje e a segunda-feira de 100 mm ou mais com alguns modelos projetando precipitações localizadas até entre 150 mm e 200 mm. Assim como se viu na Argentina e no Uruguai ontem, preocupa que alguns dos temporais podem se dar com fortes a intensos vendavais.
Os dias de maior risco de tempo severo serão este domingo (16) e a segunda-feira (17). A partir de domingo, uma corrente de jato em baixos níveis estará sobre o estado, transportando ar quente para o território gaúcho, o que faz crescer o perigo de temporais fortes localizados e de fenômenos muito severos de vento isolados, como correntes descendentes (downbursts).
