Para quem não sabe, na última quarta feira (8), a Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre, por meio da Diretoria de Vigilância em Saúde, publicou um alerta epidemiológico com a confirmação de um caso de raiva em um morcego hematófago (que se alimenta de sangue) encontrado em uma propriedade do bairro Teresópolis.
A raiva é uma doença contagiosa que atinge os mamíferos, como cães, gatos, bois, cavalos, macacos, morcegos e humanos, sendo assim, considerada uma zoonose (doença que passa de animais para humanos). Ela é transmitida quando a saliva do animal infectado entra em contato com a pele lesionada ou mucosa, por meio de mordida, arranhão ou lambedura. O vírus ataca o sistema nervoso central, levando à morte após pouco tempo de evolução, na grande maioria dos casos.
Com a confirmação do caso, a Prefeitura alerta que é importante que os tutores de animais domésticos estejam atentos para a atualização da vacinação de cães e gatos. A vacina antirrábica deve ser feita nos pets a cada 12 meses.
A forma mais eficaz de evitar a raiva é com a vacina antirrábica. Então uma dica importante é manter a caderneta de vacinação do seu pet atualizada. Desde 1954, a lei 2.858 determina a vacinação anual obrigatória de pets contra a raiva.
Diferentemente da conduta em relação aos pets, os tutores não precisam tomar a vacina. No caso dos humanos, a vacina antirrábica é recomendada apenas para os profissionais que trabalham diretamente expostos a riscos de contaminação por mordedura de animais e para os profissionais da área da saúde.
Por isso, fique atento às vacinas do seu pet, é a maneira mais eficaz e simples de controlar a disseminação de uma doença tão agressiva e fatal como a raiva. Se tiver alguma dúvida, converse com o veterinário responsável pelo seu bichinho e se informe!
Jéssica Mello de Mello
– Graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 2014
– Especializada em Fisioterapia de pequenos animais pela Fisio Care Pet de São Paulo em 2017
– Trainee na área da fisioterapia animal nos anos de 2017 e 2018
– Atuação autônoma e exclusiva com fisioterapia de 2019 até hoje