

Pois o homem que agora vai abrir uma vinícola no Chile – as ligações da empresa com a terra além-cordilheira não são de ontem – prega a necessidade de um único secretário de turismo para toda a região da uva e do vinho. Deve ter refletido para chegar a esta conclusão e não pretendo me aprofundar nela, a não ser como mote daquilo que pretendo expor.
Uma secretaria para a região é apenas uma das tantas ações conjuntas que inescapavelmente os municípios da serra precisarão adotar como estratégia de sobrevivência e superação de seus problemas. Está posto aí que o cercamento eletrônico com câmeras de vídeo e integração das informações será a arma para combater a crescente e incontrolável onda de violência que tanto aflige a população.
Os municípios já criaram o Cisga, um consórcio intermunicipal que busca soluções integradas para questões que os municípios individualmente já não conseguem enfrentar. O exemplo é o recolhimento e destinação do lixo doméstico
Há a questão das estradas abandonadas, da água e tratamento de esgoto, há que se integrar meios de transporte coletivo; possibilitar a integração na questão do emprego e o acesso à saúde. Enfim, é preciso compreender que vivemos novos tempo, que há premência de gastar menos e fazer mais. Isto requer esforço, inteligência, mudança de hábitos soma de esforços. Será preciso racionalizar. Não há mais dinheiro para desperdiçar e isto os gestores já sentiram na pele. Agora sofrem com a cobrança da população carente de soluções.
Infelizmente é como fazer um novo estado dentro do estado, com menos burocracia. Talvez, como preconiza Juarez Valduga, com menos cargos e mais eficiência.