O fim de um ano e o despertar de um novo ciclo trazem consigo a expectativa de transformações. Nesse instante, nos ancoramos na esperança de dias melhores ou no anseio de perpetuar a felicidade alcançada. Ainda que o destino pareça escapar ao nosso controle, ele pode ser vislumbrado através das lentes das leis universais que regem a existência.
A vida repousa sobre princípios imutáveis, lógicos e orientados pela harmonia. Mesmo que ignoremos tais verdades, o fluxo do mundo segue seu curso inexorável. Compreender os desígnios de Deus, portanto, não é apenas uma busca filosófica, mas um convite à transcendência e ao encontro com a verdadeira felicidade.
No cerne dessas leis reside o equilíbrio — a pedra angular que sustenta o cosmos. Esse equilíbrio está além da razão humana, não se submete a ideologias nem à lógica cartesiana. Energias e vibrações, invisíveis aos olhos, mas potentes em seus efeitos, conectam-se, formando uma teia intrincada onde a alma dialoga com a essência do todo.
Assim, cada ação, pensamento ou emoção que emitimos retorna como um eco inevitável. Foi o que nosso Senhor ensinou: “… porque todos os que lançarem mão da espada, à espada morrerão”. Esse princípio nos lembra da responsabilidade que carregamos como cocriadores da realidade. Porém, nossa visão é limitada. O espírito humano, eterno e imortal para aqueles que assim creem, carrega no inconsciente fragmentos de jornadas anteriores que moldam o presente. Reconhecer essa complexidade é um ato de humildade diante da grandeza da criação.
Mas que o desconhecido não nos cause temor. A chegada de 2025 é, sobretudo, um convite à esperança ativa, ao exercício da fé no futuro e à renovação de propósitos. Que cada amanhecer nos lembre que somos arquitetos do amanhã e que a essência da vida é movimento, aprendizado e transformação. O novo ciclo é a promessa de que sempre podemos recomeçar. Que nossos passos sigam em direção à luz, guiados pela sabedoria Divina e pela certeza de que a felicidade está nas mãos daqueles que ousam cultivá-la.