
Quando duas ideias parecem opostas, parecem se contradizer, no entanto estão revelando uma verdade. É quando o “não faz sentido” faz todo o sentido, quando o “menos é mais”, embora eu saiba que você teve gatilhos “pagodísticos” agora. É quando o “único constante é a mudança“, ou seja, se tudo muda, a mudança é a única certeza! Outras como, você precisa perder o controle para saber que tem o controle, e umas que gosto de usar tais como, vamos nos desesperar com calma!
Em uma rápida reflexão, o homem das cavernas possuía o abrigo, o alimento, o dia, a noite, o fogo, de repente alguns insetos. Tinha opções de Lutar ou fugir, estocar ou compartilhar, de seguir o líder ou explorar o desconhecido, caçar ou unir-se aos caçadores, eram poucos, mas com recursos infinitos.
O Data Lake daquela época eram as cavernas, e lá os ativos eram consumidos sem muito “preparo”. Hoje vivemos uma era de explosão de dados, mas com limites físicos e ambientais cada vez mais reais. Podemos falar do absurdo consumo de energia dos datacenters, que pressionam os engenheiros a inovar e inovar! Hoje, milhares de servidores funcionam imersos em enormes tanques de água, e isso já acontece em escala de datacenters submersos em oceanos. Lagos artificiais criados só para resfriamento de estruturas de TI gigantescas, totalmente funcionais debaixo d’água. Sim, é real e está acontecendo agora!
A obsolescência eletrônica, que nos coloca numa condição de, você troca porque precisa ou você troca porque te fazem trocar? Eu já sei o que é. E que comece a pancadaria agora! A culpa é do Marketing! Os tempos modernos nos direcionam para o “novo a qualquer custo”, e isto não é sobre Botox, nem preenchimento labial, nada contra, mas se precisar usar, faça-o com muita moderação, mas muita mesmo, Meu Deus… eu vi esta semana … Calma, volta!
Estamos mergulhados em uma era onde o excesso de dados convive com a escassez de sentido, de atenção, de confiança, de gente preparada. A floresta digital cresce sem fim, mas os caçadores modernos andam cada vez mais perdidos. Bem-vindos à era do Paradoxo Digital. Onde tudo parece abundante — menos o que realmente importa.
São os paradoxos da era digital! A escassez de talentos em tecnologia, que saibam lidar com pessoas, é o paradoxo da abundância de vagas! As tecnologias e suas causas fim, é o paradoxo da escassez de propósito, tecnologia sem causa nobre! E vou deixar para outro dia as deepfakes, que jogam luz á escassez de confiança no mundo digital!
Bem-vindos a era do Paradoxo Digital!