O aumento do preços dos combustíveis já era esperado por todos. Com o preço do barril do petróleo subindo no mercado internacional não havia condições do governo segurar os preços. Sabemos que este tipo de interferência agrava o problema e não resolve. Lembremo-nos do caso do preço da energia elétrica que foi baixado por uma decisão política e, no fim, acabou custando mais ao consumidor.
Embora em ano de eleição possamos esperar medidas que vão contra as práticas empregadas em um mercado livre e salutar, a Petrobrás acabou repassando o aumento. Nenhuma surpresa. No entanto, filas se formaram nos postos na tentativa de encher o tanque do carro antes que o reajuste do preço chegasse na bomba.
Entretanto, o que chamou a atenção foi que alguns postos de gasolina repassaram o aumento já no dia do anúncio. Como noticiado pelo Portal Leouve, o Procon multou alguns deles. A discussão sobre se a prática é legal ou não sempre surge neste tipo de acontecimento.
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Por um lado, temos o consumidor que é lesado por um aumento excessivo do combustível. Por outro lado, o dono do posto que também paga altos impostos para manter seu comércio funcionando.
O certo é que, no mínimo, este tipo de atitude diverge do justo. O melhor mesmo é a punição que vem do consumidor. Pois se o posto aproveita-se de uma situação dessas para ganhar mais, em qual momento além deste ele estaria seguindo o mesmo método?
