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Os impactos econômicos da pandemia

Os impactos econômicos da pandemia

Sem nenhuma dúvida, toda população mundial está ciente dos impactos econômicos que estão por vir, sendo assim cabe a nós termos compreensão dos possíveis cenários e suas implicações nos setores da economia, porém as incertezas são grandes, mas não restam dúvidas que impactará todos os setores. Claro que não podemos desconsiderar também crises sanitárias e comportamentais.

No Brasil o debate econômico, foi totalmente voltado para o lado político, ou seja, “vidas” x “economia”, onde é totalmente desastroso, atrapalhando a formulação de medidas e prioridades pelas autoridades públicas. Com as informações dispostas, nota-se que o Brasil está inserido em um grupo econômicos-social desfavorável, ou seja, renda média baixa, população grande e desigual, domicílios com forte convívio de idosos e jovens como na Itália e um sistema de saúde precário.

Revisando todos os guias de combate a pandemia do Covid-19, temos uma visão clara que a comunicação e a transparência nos dados, são fundamentais para diminuir os custos sociais e econômicos. No dia 11/05, passou a vigorar no estado do Rio Grande do Sul, o modelo de “Distanciamento Controlado”, baseado na segmentação regional e setorial, onde cada região será avaliada por meio de onze indicadores. Resumindo, claramente um plano dentro dos moldes internacionais em combate ao vírus.

Referente a projeções econômicas, pouco se sabe, afinal, como foi enfatizado, as incertezas perante os impactos da pandemia são gigantes. Mas vale ressaltar algumas informações que possam nos orientar, como, quais setores serão mais impactados. No gráfico abaixo, temos a composição do PIB (sem muito economês, significa a produção total do país), onde está segmentada por três setores, serviços (inclui comércio), indústria e agronegócio:

PIB POR SETORES (IBGE)

Nota-se que setor de serviços que inclui comércio, obviamente será o mais impactado, não só pela proporção do PIB, mas também pelo modelo do negócio, priorizando o contato pessoal e exposição de produtos. Porém, uma alternativa é visar o comércio on-line, evitando o contato pessoal.

Neste grupo podemos incluir o enoturismo, atividade preponderante na região de Bento Gonçalves. Uma informação importante é que o setor do turismo corresponde a 8,1% do PIB brasileiro e gerando 6,2 milhões de empregos. As dificuldades serão imensas, ainda mais pelo fato de os pequenos e médios empreendedores, terem pouco acesso ao crédito, dificultando ainda mais possibilidade de recuperação pós pandemia.

Por fim, cabe as autoridades públicas terem clareza nas suas medidas, sempre priorizando a vida das pessoas e sem esquecer que a economia é fundamental. Mais um grande embate para nós brasileiros, muitos dizem que será a década perdida se nenhuma reforma for feita. Então além de nos atentarmos para o vírus, devemos também reformar as instituições no nosso Brasil.