Inflação - Imagem: rawpixel.com em Freepik
Inflação - Imagem: rawpixel.com em Freepik

Nosso governo segue fazendo o que melhor sabe: gastar. Essa política expansionista tem tornado a ida dos brasileiros às prateleiras do supermercado uma batalha, pois para cobrir o rombo do orçamento os políticos criam dinheiro do nada, o que gera inflação e o consequente aumento dos preços.

Apesar de serem executadas por pessoas diferentes, a política fiscal e monetária são intrinsicamente ligadas, basta conferir os últimos comunicados do COPOM ou, para quem gosta de história, pesquisar sobre a história econômica do Brasil nos governos Sarney e Dilma. O primeiro é lembrado como o período da hiperinflação. O segundo culminou na maior crise econômica da história do país.

Desperdícios podem ser averiguados em todos setores do estado, mas a rúbrica de gastos que mais tem crescido está ligada aos programas sociais e previdência. As discussões acerca da jornada de trabalho funcionam neste momento como uma cortina de fumaça. Os governantes tentam redirecionar os olhares dos cidadãos para outro lado, enquanto seguem a gastança desenfreada.

Repetidas vezes ouvimos o mantra gasto é investimento. No entanto, o gasto quando é feito pelo governo é como um sopro, ele pode até refrescar, mas logo se dissipa e o calor volta com a mesma intensidade.

O calor que o brasileiro sente hoje está dentro dos supermercados, ele vai aumentando na medida que o caixa do estabelecimento se aproxima. O catalisador deste fenômeno é o aumento do custo mensal da cesta básica. Por exemplo, segundo o Dieese, em São Paulo os itens que compõem a sexta básica subiram 9,13% nos últimos 12 meses. O número é bem superior a inflação oficial divulgada pelo IBGE que está em 4,76%.

O culpado deste aumento não sou eu ou você, nem o presidente do Banco Central e sequer o clima. O verdadeiro culpado tenta se esconder criando narrativas enquanto quem sofre é a população brasileira, que vê seu poder de compra diminuir rapidamente a cada semana.