Ao final do primeiro turno, os agentes de mercado ficaram eufóricos com o resultado. Eles entendiam que, embora um candidato socialista tivesse tudo para ganhar a eleição, o legislativo agiria como poder moderador pois a maioria dos candidatos eleitos eram considerados de direita.
Pois bem, chegamos no início de fevereiro, junto com ele as eleições para presidente da câmara e do senado. O governo emplacou seus dois candidatos nas presidências das duas casas. Os métodos usados são aqueles velhos conhecidos de todo brasileiro: cargos, verbas, ameaças e acordos pouco republicanos. Nas redes temos até quem afirme que houve violação dos escrutínios de votação. O fato é que tudo isso foi tratado com normalidade pela maioria da imprensa do país, como se fora a mais verdadeira expressão da saúde de nossa democracia. Surpresa zero.
A grande questão é como esse novo arranjo de poder influenciará nos rumos do nosso país nos próximos anos. Temos reformas importantes a serem feitas como a reforma tributária. O equilíbrio fiscal ainda precisa ser encontrado para que o país volte a crescer e aumentemos a qualidade de vida dos brasileiros. Assim, vamos acompanhar de perto como será essa nova relação do executivo com os demais poderes e quais os impactos das decisões sobre nossa economia e no mercado financeiro.