Por muitos anos o sucesso esportivo da Serra Gaúcha esteve diretamente ligado ao Caxias e Juventude no futebol. Com a queda de desempenho das equipes, principalmente após a virada dos anos 2000, a região ficou por quase duas décadas em um delicado cenário. Agora parece voltar ao rumo.
O tradicional clube social e esportivo Recreio da Juventude, inclusive, tem um projeto audacioso e capaz de impulsionar a região não somente no Brasil, mas a nível internacional. O RJ quer tornar comum encontrar atletas olímpicos dentro de suas dependências, e isso está cada vez mais próximo.
Contando hoje com 11 modalidades, o Recreio já tem vem lapidando grandes nomes. Dentre eles, a tenista bento-gonçalvense Pietra Rivoli, que aos 15 anos dá seus primeiros passos em competições adultas, além de ter tornado rotina as viagens para campeonatos na Europa. Além disso, é a número 1 no ranking sul-americano para sua idade. Outra jovem promissora é Joice Silva, que em 2022 conseguiu resultados expressivos no Campeonato Mundial de Remo.
No cenário paralímpico, Marcelo Casanova vem despontando a nível internacional. Um dos principais judocas do Brasil, sua presença em Paris no ano que vem pode se tornar realidade. Concretizando, assim, o grande projeto do RJ e que engloba a Serra Gaúcha como um todo.
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E para esse feito seja ainda mais corriqueiro na região, é preciso que os órgãos públicos, principalmente as prefeituras municipais, invistam em espaços para o desenvolvimento atlético. Hoje são poucos, ou quase nenhum, os locais bancados pelos poderes executivos capazes de proporcionar essa evolução.
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Hoje, a Serra Gaúcha conta com um bom investimento dos empresários locais para o desenvolvimento esportivo. Além da dupla CaJu, nos esportes coletivos também é notável o desenvolvimento do Caxias do Sul Basquete, que tem conseguido chegar nos playoffs do NBB.
O esporte não movimenta apenas um grupo econômico, e sim toda a região em que está inserido. Com cautela e boas gestões, é possível impulsionar cada vez mais a Serra Gaúcha.
