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Todo mundo conhece um chato.

Pode ser o amigo da prima, o namorado da irmã da cunhada, o vizinho do segundo andar, enfim, todo mundo conhece um chato.

E se você não conhece nenhum chato, tenho uma notícia pra te dar … sim, o chato pode ser você, porque todo mundo tem suas chatices, e o chato está sempre entre nós.

Além do chato de galocha, o espalha roda, o bêbado chato, existem outros infinitos formatos, categorias e sistemas classificatórios para os chatos, mas claro que discorrer sobre todos vai deixar essa conversa muito chata!

Tem aquele chato tedioso, que não faz nada, é um santo, e por isso mesmo se torna chato.

Tem o chato leve, que eventualmente se torna incomodativo, e onde quase todos nós nos enquadramos em algum momento na vida.

Tem o chato moderado, que passa mais tempo chateando os outros com estatísticas como citações de que quase 69% das pessoas que cometeram crimes relataram terem consumido balas de caramelo diariamente quando tinham 10 anos de idade.

Depois vem o chato nível hard.

Aquele que acorda falando sem parar, fala em cima e mais alto que todo mundo, coloca a música alta na praia, e numa festa só coloca pedaços e músicas do seu gosto. E canta junto. E troca a música sem parar. Se trouxer um violãozinho e tocar Djavan passa pro nível ultra mega hard do hall da fama da chatice.

Não podemos esquecer daqueles que oscilam no chatômetro. Os chatos famintos. São aqueles que quando ficam com fome podem variar de humor entre um poodle nervoso até chegar ao pinscher.

Já contei pra vocês do chato nostálgico e suas histórias contadas e recontadas mil vezes?

O chato nunca é apenas chato. Sempre tem um composto: pedante, egocêntrico e um repertório interminável. Ele já foi em todos os lugares que você citar, ele sempre vai saber algo a mais que você, vai te corrigir, e falar por cima de novo em toda oportunidade que tiver.

Quase esqueci das pessoas monoassúnticas: só falam de política ou só de futebol, ou só do ex, ou da airfryer.

O chato bem humorado, com repertório de piadas sem graça, cheio de energia e que quer te convencer a fazer uma trilha de 50 quilômetros.

A verdade é que a lista é interminável e apesar do assunto ser pouco fascinante, é chato demais.  Para viver mais feliz, evite os chatos e, preferencialmente, não chateie a vida de ninguém.