Opinião

Metaoquê

Metaoquê

Começou a ExpoBento – a Fenavinho também – e um dos desafios mais reconhecidos desta fera multissetorial é a necessidade de se reinventar a cada 12 meses e trazer novidades capazes de impactar o público que se renova, mas também se repete.

Pois em breves minutos que lá estive pude observar um braço robótico servindo uma taça de vinho e soube de pelo menos duas iniciativas que trarão ao público a novidade chamada Metaverso. Por iniciativa do CIC haverá a reprodução da vila típica italiana da Fenavinho neste novo mundo.

Noutro estande, o da Via Sul, por iniciativa da Wine Valley o visitante terá a oportunidade também terá acesso à esta realidade virtual. A experiência estará aberta neste sábado,11 das 10 às 11h45min.

Quem deve aparecer por lá é a Tatiana Ximenes – Coordenadora do Curso Técnico em Informática da Fundatec. Trago texto assinado por ela para desvendar um pouco aos amigos o que é este novo mundo.

Metaverso: uma nova realidade

Ainda que seja um termo muito recente, o Metaverso não chegou em nosso cotidiano agora. Pensar um universo virtual, em que podemos interagir com robôs e realidades virtuais com experiências digitais imersivas pode até parecer algo distante, mas esse é um futuro que já chegou.

A realidade presente no dia a dia, já abrange, nitidamente, o universo dos jogos digitais, permitindo que os jogadores interajam com realidades virtuais, como se estivessem inseridos nelas. Mas esse conceito vai além do entretenimento. O Metaverso deve ser pensado como um espaço virtual de coletividade, criando um espaço de convergência de realidade física e digital.

Popularizado nas rodas de conversas por Mark Zuckerberg, ao anunciar a mudança do Facebook Inc. para Meta, essa foi uma aposta de que, nos próximos anos, a vida digital será mais importante do que a experiência física. Mas afinal, o que é o Metaverso? Ele é um universo virtual, que utiliza de tecnologias de realidade virtual e aumentada, inteligência artificial e conexão com a internet para uma realidade digital imersiva.

Mas se o Metaverso fala em ambiente virtual, ele depende da tecnologia e essa não é uma ferramenta a que todos têm acesso. É muito necessário falar sobre tecnologias portadoras de futuro de forma simples e acessível, pois ela não é fim e sim meio. Não podemos pensar a tecnologia como privilégio e sim como forma de solucionar problemas reais. Quando se fala de Metaverso se pensa em algo como óculos de Realidade Virtual, mas existem diferentes variantes de imersão. No contexto da tecnologia, o Metaverso pode ser uma resposta muito eficiente para a educação dos nativos digitais.

 

 

 

*Tatiana Ximenes  –   [email protected]