

A DRC não tem cura, mas tem tratamento que pode minimizar as consequências da doença e retardar a progressão da mesma. Como é uma afecção que ocorre de forma lenta e silenciosa, é de suma importância que o pet faça exames de rotina para se obter o diagnóstico de forma mais precoce possível. No início da doença, o animal pode não apresentar nenhum sinal clínico, porém, em exames de urina e de sangue já pode-se perceber que o rim não está funcionando adequadamente. Quando os sinais clínicos iniciam, geralmente cursam com prostração, diminuição de apetite, vômito, diarreia, aumento da ingestão de água, alteração no volume de produção urinária (para mais ou para menos).
Quando não recebe tratamento, a doença renal evolui e afeta outros sistemas, causando comprometimento cardiovascular, gastroentérico, hematológico (podendo causar anemias graves), neurológico…
As principais formas de prevenção são: leve seu pet no veterinário regularmente, ofereça alimentação com dieta rica e balanceada e garanta que seu pet ingira líquidos em quantidade satisfatória: deixando água a disposição em quantidade e qualidade, sempre fresca e limpa e oferecendo alimentos úmidos frequentemente.

– Graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) – 2015
– Residência em Cirurgia de Pequenos Animais, UFRGS – 2018
– Mestrado em Ciências Veterinárias – ênfase em Videocirurgia, UFRGS – 2020
– Sócia do Colégio Brasileiro de Endoscopia e Videocirurgia Veterinária (CBEVV) e da Associação Brasileira de Gastroenterologia (ABRAGA)
– Atualmente é cirurgiã no Instituto Hospitalar Veterinário da Universidade de Caxias do Sul (IHVET – UCS) e cirurgiã volante em Caxias do Sul e região.