Interior de escritório moderno com balcão de mármore e pessoa em movimento.
Imagem: Cristina Mioranza

Quando pensamos em projetos comerciais, o primeiro passo é entender o que acontece naquele ambiente. Qual atividade será realizada, quem vai trabalhar ali e quais são as reais necessidade de uso. É isso que orienta um projeto funcional.

Na área da saúde, por exemplo, isso é ainda mais rigoroso. Temos normas como a RDC 50 da Anvisa e diretrizes do Ministério do Trabalho, que tratam de iluminação, conforto e segurança. Não é opcional, é essencial para garantir bem-estar físico e mental de quem utiliza o espaço.

Ergonomia e Iluminação em Espaços de Trabalho

Passamos grande parte do nosso dia nesses ambientes, por isso eles precisam ser confortáveis e aprazíveis. Um erro muito comum é não considerar ergonomia, se a pessoa fica mais sentada, mais de pé, se precisa de mobilidade. Outro ponto crítico é a iluminação, tanto natural quanto artificial, que precisa ser planejada conforme a atividade. A arquitetura oferece recursos para corrigir isso. Mobiliários reguláveis, cadeiras que se adaptam à coluna e soluções de luz que equilibram diferentes temperatura para atender ao uso de cada área.

Conciliar estética e desempenho é possível e depende muito da criatividade. Há anos, o Google mostrou como espaços de trabalho podem ser inovadores e mais agradáveis, como cabines, mesas compartilhadas, áreas descontraídas e até estações para trabalhar de pé ou deitado. Esse movimento abriu caminho para ambientes mais flexíveis e humanos.

Projetar bem é entender pessoas. Quando sabemos quem usa o espaço e como ele funciona, conseguimos criar ambientes mais leves, eficientes e inteligentes.