OPINIÃO

Desastres anunciados, prejuízos gigantes: até quando vamos pagar por não prevenir?

Precisamos agir de forma preventiva, e rápido!

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Carro capotado em deslizamento de terra após chuva forte. Estrada destruída e risco iminente.
Imagem: Corpo de Bombeiros de SC/Divulgação

Você já parou para pensar na diferença entre adaptação e mitigação climática? Muita gente se pergunta: uma é mais importante que a outra? A resposta é simples: NÃO. As duas são essenciais e dependem uma da outra. Mas, antes de explicar cada uma, precisamos falar sobre o monitoramento.

O que é Monitoramento? A Base de Tudo

O monitoramento é o nosso ponto de partida. Ele nos dá os alertas que vemos e ouvimos. Sabe a previsão do tempo que você olha todo dia? Ela existe por causa do monitoramento do clima. Isso nos ajuda a nos preparar.

Outro exemplo importante é o mapa de áreas de risco. Ele mostra lugares que podem sofrer com deslizamentos ou enchentes. Isso salva vidas. Alertas sobre a qualidade do ar ou estudos sobre o aumento do nível do mar também são monitoramento.

Todas essas informações vêm da ciência. Ignorar esses sinais é como não ouvir um aviso de tempestade ou um diagnóstico médico importante.

O que é Mitigação? Atacando as Causas

Mitigar significa tomar atitudes para reduzir as causas das mudanças climáticas. É também consertar os danos causados pelos desastres anteriores. Isso inclui diminuir muito a emissão de gases que esquentam o planeta. Um jeito de fazer isso é usar energias limpas, como a solar ou a eólica. Recuperar florestas destruídas e controlar a erosão do solo também são ações de mitigação. O objetivo é frear o problema na sua raiz.

O que é Adaptação? Preparando-se para os Impactos

Mas só mitigar não adianta se não houver adaptação. Sem ela, mesmo com esforço, vamos enfrentar os mesmos problemas, talvez até piores.

Adaptar é preparar nossas cidades, comunidades e nosso modo de vida. É se ajustar aos efeitos das mudanças climáticas que já são reais e vão se intensificar. É uma forma de prevenção para nos tornar mais resistentes. Pense em construir casas mais seguras, ou plantar culturas que aguentem mais a seca, ter um planejamento urbano que contemple a nova realidade.

A Urgência da Ação e o Custo da Espera

Basta olhar o que estamos vivendo novamente nesta semana para ver como isso é urgente. Precisamos agir de forma preventiva, e rápido! Repito o que já disse outras vezes: o planejamento das nossas cidades precisa ser revisto completamente. E isso era para ontem. Nossas cidades precisam ser pensadas para serem mais resilientes.