Ônibus branco e azul da empresa Caxias Urbano em via pública, com letreiro 'Desvio Rizzo' e 'Epi Floresta'.
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Caxias do Sul enfrenta desafios particulares quando o assunto é mobilidade urbana. O crescimento acelerado a partir dos anos 80, impulsionando pelo polo metalmecânico gerou uma cidade que se expandiu mais rápido do que sua infraestrutura acompanhou. O plano diretor inicial, ainda na época da imigração italiana, não conseguiu dar conta das transformações urbanas recentes.

Hoje, o transporte coletivo enfrenta limitações. A cidade, que abriga algumas das maiores empresas de ônibus do Brasil e do mundo, poderia ser uma espécie de laboratório para soluções inovadoras, como trens de superfície ou corredores mais eficientes. Porém, a concentração do serviço em uma única empresa reduz a concorrência e, consequentemente, as opções para os cidadãos.

Mobilidade Urbana e o Futuro

Pensando em estratégias para uma cidade do futuro, um exemplo seria a nossa querida Avenida Júlio de Castilhos ser transformada em um verdadeiro corredor tecnológico, com um VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) cruzando a cidade. Uma solução moderna, de superfície, simples e eficiente. Este modelo foi implantado no Centro Histórico do Rio de Janeiro e poderia redefinir a mobilidade urbana e trazer um novo ritmo ao cotidiano da cidade.

Projetar uma cidade mais conectada significa garantir transporte urbano de qualidade, diversificado e acessível. Para isso, Caxias do Sul precisa superar a lógica do monopólio e apostar em soluções que realmente priorizem o cidadão. Isso faria com que o município se tornasse um modelo e exemplo, gerando mais turismo cultural e de negócios e, até mesmo possuir museus de mobilidade