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A organização America’s Frontline Doctors1 foi até Washington, capital dos Estados Unidos, para dar entrevistas e testemunhos sobre a experiência dos médicos associados no combate ao vírus chinês e mostrar que muito do que é falado na mídia não passa de desinformação.

Entretanto, tão logo o vídeo atingiu 17 milhões de visualizações, as grandes empresas de tecnologia do mundo, também chamadas de big tech’s começaram a derrubar o vídeo. A alegação das empresas foi que o conteúdo era falso e nocivo ao público, portanto, violaria as políticas das empresas. A censura foi massiva. Youtube, Twitter, Facebook não só deletaram os vídeos, como também suspenderam por doze horas as contas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e do seu filho, Donald Trump Jr. Ambos haviam compartilhado o conteúdo no Twitter.

Este foi mais um episódio da grotesca normalização do discurso de esquerda no mundo. As big tech’s têm se tornado as grandes editoras mundiais de conteúdo, pois elas permitem que apenas postagens alinhadas com o discurso do estamento burocrático mundial, massivamente socialista, corra livre nas suas plataformas – já falamos sobre o ódio do bem.

Sabe-se há tempos o tamanho da censura imposta pelo politicamente correto. A verdade vem sendo reprimida ao ponto que chamar bandido de bandido é discurso de ódio, temos que chamá-lo de reeducando. Como bem diz o filósofo Olavo de Carvalho em um de seus textos: “Não há instrumento de controle social mais eficiente do que a imposição de novas normas de linguagem, que limitam o pensamento e modelam a conduta das multidões e mesmo das elites sem que estas ou aquelas, no mais das vezes, cheguem sequer a perceber que estão sendo manipulas.” Este trecho descreve exatamente o papel do controle das mídias sociais. Elas querem restringir o arcabouço linguístico vigente para padronizá-lo segundo sua ideologia. Desta forma, as pessoas não poderão mais dizer o que veem, dirão apenas o que lhe é permitido dizer pelos donos do poder.

O conluio escuso entre esquerda e big tech’s é longo, começou com a exclusão de alguns contas no Youtube, Facebook, Apple, Twitter2 sob as mesmas alegações atuais. A batalha não pára por aí. Tente digitar o nome da organização dos médicos citada acima para verificar você mesmo. Todos links mostrados na primeira página dão crédito a uma narrativa, aquela que os envolvidos estariam espalhando notícia falsa e sem nenhuma comprovação científica. Isto é o politicamente correto equacionado em um algoritmo de busca. O ataque, dessa vez, foi tão massivo que até o site da organização foi derrubado3. A Squarespace fez a mesma alegação das plataformas anteriores. Por sua vez, os grandes veículos de mídia receberam de braços abertos toda censura.4

Dito isso, podemos nos questionar o que de tão grave foi dito por aqueles médicos no vídeo que gerou tamanha reação de todas plataformas sociais? A resposta é: falaram bem da hidroxicloroquina5 e defenderam a volta às aulas. Uma médica chamou o medicamento de cura para o vírus chinês. Em seu testemunho, ela afirmou que curou mais de 300 pacientes e não teve nenhuma morte usando o tratamento com o medicamento usado pelo prefeito de São Paulo, Bruno Covas.

Vale ressaltar que a médica era negra. Nenhum movimento seja ele feminista ou do black lives matters se pronunciou para defender a doutora. Ela sofreu censura exclusivamente porque apresentou um testemunho sobre um protocolo que pode salvar vidas. Talvez por ela não ser de esquerda, aos olhos dos movimentos a doutora Stella não seja mulher muito menos negra.

Não obstante, a batalha entre as empresas de tecnologia e o governo republicano dos Estados Unidos parece caminhar ao seu ápice. Os CEO’s de Appe, Google, Facebook e Amazon tiveram que explicar ao Comitê de Justiça Americano sobre as práticas comerciais de suas empresas. Elas estariam utilizando práticas não competitivas e não permitindo que inovações chegassem ao mercado.

A situação tende a ficar cada vez mais acirrada com a aproximação das eleições americanas. Por um lado, a censura a conteúdos de cunho conservador deverá aumentar em uma tentativa de barrar a reeleição do presidente Trump – o Projeto Veritas expôs o funcionamento da moderação do conteúdo dentro do Facebook6. Por outro lado, as evidências vão se acumulando e a margem de manobra ou mentiras7, como preferirem, das big tech’s vai ficando menor.

Este é um pequeno resumo da normalização da linguagem e da criação de um verdadeiro ministério da verdade mundial liderado pelas principais empresas de tecnologia do mundo. Aqui no Brasil sofremos as mesmas punições por falar a verdade. Um jornalista teve que sair do Brasil para garantir a segurança de sua família após ter feito denúncias graves contra o poder judiciário brasileiro. A perseguição aos conservadores brasileiros e o que está por trás da narrativa contra a hidroxicloroquina são assuntos que dão mais um extenso artigo. Por ora, esperamos que os direitistas consigam manter o direito de existir na internet.

[1] https://americasfrontlinedoctorsummit.com/

[2] https://www.nytimes.com/2018/08/06/technology/infowars-alex-jones-apple-facebook-spotify.html

[3] https://www.americasfrontlinedoctors.com/

[4] https://edition.cnn.com/2020/07/28/tech/facebook-youtube-coronavirus/index.html

[5] https://www.breitbart.com/tech/2020/07/29/twitter-suspends-prageru-prominent-conservatives-and-doctors-for-commenting-on-hcq/

[6] https://www.projectveritas.com/video/facebook-content-moderator-if-someone-is-wearing-a-maga-hat-i-am-going-to/

[7] https://pleno.news/mundo/politica-internacional/mark-zuckerberg-e-processado-por-mentir-para-deputados.html