As temperaturas globais em ascensão, causadas pela ação humana, estão tornando os eventos climáticos extremos mais frequentes e intensos.
Neste mês, relembramos um ano da maior tragédia climática no Rio Grande do Sul, e em 2025 já enfrentamos novos desafios. A adaptação das cidades se tornou essencial, uma responsabilidade compartilhada entre gestão pública e sociedade civil, pois a crise climática impacta não apenas o meio ambiente, mas também a economia local e nacional.
Segundo dados da Confederação Nacional dos Municípios, os prejuízos econômicos devido a desastres climáticos superaram R$700 bilhões nos últimos 12 anos. A agricultura, crucial para nossa economia, foi duramente afetada, representando cerca de R$ 325,6 bilhões (44,5%) do impacto total.
Recentemente, o Rio Grande do Sul voltou a enfrentar chuvas acima da média. Precisamos adaptar nossas cidades a esse novo normal e implementar planos de adaptação, mitigação e contingência.
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Você sabe como seu município está se adaptando às questões climáticas? E mais importante, como você pode agir nesses casos?
É crucial reconhecer que muitos municípios estão avançando a passos lentos. Sabemos que os desafios são complexos, mas é necessário iniciar o quanto antes, pois muitas dessas ações demandam recursos e tempo de execução. Investir em prevenção é essencial, já que, como descrito, as perdas podem ser imensas. Está na hora de pensarmos preventivamente e não apenas agir corretivamente.
A ação local é vital para enfrentar essa crise. Informar-se sobre as políticas públicas e exigir ações efetivas são maneiras de contribuir. Pequenas mudanças no dia a dia, como reduzir o uso de energia e água, apoiar empresas sustentáveis e priorizar o transporte público, também fazem a diferença.
Vamos juntos transformar a crise em uma oportunidade de construir um futuro mais equilibrado e sustentável. Reserve um momento para refletir sobre como você pode participar dessa mudança em sua cidade.
