MANIFESTAÇÃO

Produtores rurais devem retomar bloqueios em rodovias do RS nesta segunda-feira

Mobilizações por prazos maiores para dívidas e acesso a crédito continuam no estado

Mobilização que iniciou na sexta-feira deve ser retomada na segunda (02). Foto: Lucas Scheffer/ Especial/ Reprodução CP.
Mobilização que iniciou na sexta-feira deve ser retomada na segunda (02). Foto: Lucas Scheffer/ Especial/ Reprodução CP.

Produtores rurais se preparam para retomar os bloqueios em rodovias do Rio Grande do Sul nesta segunda-feira (2). A mobilização, que teve início na última sexta-feira, deve continuar ao longo da semana. O grupo reivindica, principalmente, a prorrogação dos prazos para pagamento de dívidas e a criação de novas linhas de crédito para manter a produção agrícola.

Na manhã de domingo (1º), agricultores ainda estavam presentes em diversos pontos das estradas, mas sem impedir o trânsito de veículos. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, no sábado foram registrados 14 bloqueios em diferentes trechos, todos desmobilizados até as 18h30 do mesmo dia.

De acordo com o produtor Lucas Scheffer, de Júlio de Castilhos, não há previsão de novos bloqueios neste domingo, mas ele afirma que o movimento deve ganhar força novamente na segunda-feira, com ações previstas a partir das 8h em várias localidades do estado.

Reivindicações e bloqueios dos Produtores Rurais

Ainda não há um dia certo, mas ele afirma que estão programando para esta semana uma viagem de trator até Porto Alegre.

“Queremos juntar cerca de 500 tratores e ir até o Palácio Piratini, as sedes da Federação dos Trabalhadores em Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag) e a Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Faesul)”, relata.

Conforme Scheffer, a ideia é que as entidades e o governo do Estado ajudem nos pedidos da categoria, fazendo com que sejam atendidos pelo governo federal.

“Estamos pedindo apoio e eles ficam de reunião, o que não resolve nada, então a ideia é pressionar por ajuda. Vamos sair rodando de trator até Porto Alegre para isso”, conclui.

Fonte: Correio do Povo