
O presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (ASGAV/SIPARGS), José Eduardo dos Santos, abriu na tarde de terça-feira (11), o XI Treinamento de Médicos Veterinários Habilitados e Responsáveis Técnicos – Módulo Aves 2025, em Bento Gonçalves. O evento é promovido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA/RS) e reúne 160 participantes, com apoio do Fundesa/RS e da própria ASGAV/SIPARGS.
Na palestra de abertura, intitulada “Impacto da Influenza Aviária na avicultura gaúcha e o papel do setor privado no enfrentamento da crise sanitária”, Santos destacou o papel da atualização técnica na manutenção da sanidade animal.

“Este é um momento de reciclagem e de demonstração do comprometimento do setor com a produção de alimentos seguros”, afirmou.
Ele ressaltou que o setor começa a se recuperar dos efeitos da Influenza Aviária.
Declarações e Expectativas
“Encerramos outubro com um crescimento de 8% nas exportações em relação ao mesmo mês do ano passado. Isso mostra que estamos retomando o ritmo”, disse.
Segundo Santos, a tendência é de equilíbrio até o fim do ano, caso sejam revertidas as restrições impostas pela China.
O presidente destacou ainda o trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o governo do Estado e as indústrias.
“Há um esforço coletivo para garantir biosseguridade e manter o Brasil como um dos principais fornecedores de alimentos do mundo”, completou.
Reabertura das Exportações e Abastecimento Global
Em nota, a ABPA e a ASGAV reconheceram o trabalho diplomático do governo brasileiro, que resultou na reabertura das exportações de carne de frango para a China após a resolução dos casos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade. As entidades também demonstraram confiança na retomada dos embarques do Rio Grande do Sul, ainda suspensos por causa da Doença de Newcastle, já controlada.
“As respostas técnicas e as medidas sanitárias já comprovam que o Estado está pronto para retomar o fornecimento ao mercado chinês”, afirmam as associações.
Elas destacam que o Rio Grande do Sul segue apto a contribuir com o abastecimento global de produtos avícolas com qualidade e segurança.