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Fiscalização com drones reforça combate a pragas e crimes nas lavouras gaúchas

Os drones têm capacidade para voos noturnos e vão atuar principalmente em lavouras e pomares de difícil acesso

(Divulgação/Seapi)
(Divulgação/Seapi)

Rio Grande do Sul - A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) incorporou 15 drones com câmeras térmicas e infravermelhas ao trabalho de fiscalização agropecuária no Rio Grande do Sul. A entrega faz parte de um convênio com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que destinou recursos para modernizar as ações do Departamento de Defesa Vegetal (DDV).

Os drones têm capacidade para voos noturnos e vão atuar principalmente em lavouras e pomares de difícil acesso. A Seapi destinou um equipamento para cada Supervisão Regional, ampliando a presença da fiscalização em todo o Estado.

A secretaria treinou 20 servidores da Defesa Vegetal para operar os drones. O curso, com 12 horas de aulas teóricas e práticas, ocorreu em Santa Maria, em parceria com o Colégio Politécnico da UFSM.

O diretor do DDV, Ricardo Felicetti, destacou que os equipamentos vão reforçar a proteção dos cultivos e ampliar a capacidade de enfrentamento a ilícitos agropecuários.

“Esses equipamentos vão instrumentalizar o trabalho de proteção de cultivos e garantias aos produtores”, afirmou.

Tecnologia na Fiscalização Agropecuária

Segundo Felicetti, o uso de câmeras térmicas permite identificar pragas e anormalidades nas plantações sem que os servidores precisem caminhar entre as culturas.

“Dessa forma, evitamos que os servidores tenham que se deslocar dentro de lavouras, como soja e milho, quando as plantas já estiverem em estágio adulto, o que é perigoso em termos de exposição a animais peçonhentos ou a produtos químicos.”

A Seapi vê na tecnologia um aliado estratégico para tornar a fiscalização mais segura, eficiente e precisa, alinhando inovação ao compromisso com a sanidade vegetal no Estado.