Fotos: Fernando Dias/Ascom Seapi
Fotos: Fernando Dias/Ascom Seapi

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) deu início a uma nova etapa do trabalho de prevenção, no Rio Grande do Sul, contra o HLB/Greening, doença que causa grandes prejuízos à citricultura. Na quinta-feira (13), equipes da Defesa Sanitária Vegetal instalaram armadilhas em Harmonia e Bom Princípio para detectar o inseto Diaphorina citri, transmissor da bactéria.

A ação integra o ciclo de monitoramento 2025/2026, que prevê a instalação de mais de 350 armadilhas adesivas amarelas distribuídas em dezenas de municípios. A troca e a análise dos dispositivos ocorrem a cada quinze dias e seguirão até março de 2026.

O programa é preventivo e visa impedir a entrada e a circulação do Greening no Rio Grande do Sul. A doença, causada pela bactéria Candidatus liberibacter, já afetou severamente áreas produtoras no Sudeste e em outras partes do mundo.

“O Rio Grande do Sul ainda não registra ocorrência dessa doença, o que nos dispensa de adotar práticas culturais mais complexas. Caso a doença se estabelecesse aqui, o impacto seria devastador, especialmente para os pequenos produtores”, destaca a chefe da DDSV/Seapi, Deise Feltes Riffel.

Entre os sintomas do Greening estão folhas amareladas, frutos pequenos e amargos, queda de produtividade e a morte das plantas.

Resultados do último ciclo

No ciclo anterior (2024/2025), mais de 350 armadilhas foram instaladas em 77 municípios. Até março de 2025, 57 insetos foram capturados e analisados, e todos tiveram resultado negativo para a bactéria do HLB/Greening, confirmando a ausência da praga no Estado.