Na manhã desta sexta-feira, dia 29, a Comissão Comunitária da Festa da Uva divulgou o balanço financeiro da 33ª edição que ocorreu em Caxias do Sul entre fevereiro e março deste ano. Conforme os números de receitas e despesas o saldo foi negativo de R$ 3,1 milhões. As receitas somaram R$ 12 milhões, sendo que, foram de patrocínios (R$ 8,6 milhões, sendo R$ 4,5 milhões da prefeitura de Caxias do Sul), incluindo convênios, aportes diretos e lei de incentivo estadual (estadual R$ 989 mil e municipal R$ 139.999), a venda de espaços (R$ 1,4 milhão) e de ingressos (R$ 2 milhões).
Conforme Luciano Pereira, diretor-executivo da comissão, os principais problemas financeiros ocorreu devido a falta de recursos da Lei de Incentivo à Cultura Federal (LIC), projetados de R$ 2,8 milhões e o valor a ser compensado de R$ 405,6 mil referente a edição da Festa das Colheitas (prejuízo com expositores) . Assim foram utilizados recursos próprios para a de shows e de apresentações artísticas. Ao final, os gastos chegaram a R$ 15,2 milhões, ou seja, um saldo negativo de R$ 3,1 milhões.
“A LIC federal não teve tempo de ser publicada. Sem tempo, não conseguimos fazer a captação dela. Havíamos previsto estes quase R$ 3 milhões, mas ela não chegou a ser captada porque não foi publicada a tempo. O valor do setorial (estandes) não passou de R$ 1 milhão porque precisava compensar o valor pago pelas empresas em 2020, quando foi entregue 1/3 da festa (das Colheitas) proposta pela pandemia — explicou Pereira.
Para quitar as contas está previsto a tomada de empréstimo e busca por patrocínios para a Festa das Colheitas 2023 e Festa da Uva de 2024.Está em análise em quatro bancos o crédito para conseguir os valores para pagar os fornecedores.