O presidente do Sindicato dos Empregados em Entidades Culturais, Recreativas, de Assistência Social, de Orientação e Formação Profissional (SENALBA), Claiton Augusto Vargas de Melo, denunciou nesta quinta-feira (25) a possibilidade de desligamento de 39 profissionais que atuam no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), em Caxias do Sul.
Durante fala na tribuna da Câmara de Vereadores, Melo afirmou que a Fundação de Assistência Social (FAS) pretende retirar o adicional de insalubridade dos salários de psicólogos, assistentes sociais, educadores e agentes administrativos a partir de 1º de outubro. Segundo ele, a medida não tem caráter técnico, mas político.
O dirigente sindical destacou que existem laudos técnicos e decisão judicial que embasam o pagamento do benefício.
“Mesmo assim, a FAS insiste em cortar, tentando sepultar qualquer possibilidade de que outros serviços busquem este adicional”, criticou. Para Melo, a mudança precariza o trabalho dos profissionais e enfraquece vínculos estabelecidos com crianças, jovens, adultos e idosos atendidos pelo SCFV.
Posicionamento da FAS
Em nota, a FAS afirmou que sua relação com as entidades é apenas institucional. “Repassamos os valores às entidades parceiras e fiscalizamos a execução do serviço. A relação funcional entre as OSCs e os seus colaboradores é uma relação contratual na qual não nos imiscuímos”, informou a fundação.
Íntegra
A relação da FAS é institucional. Repassamos os valores às entidades parceiras e fiscalizamos a execução do serviço. Ou seja, verificar se ele está chegando com qualidade à população. A relação funcional entre as OSCs e os seus colaboradores é uma relação contratual na qual não nos imiscuímos.