Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Rio Grande do Sul - O Rio Grande do Sul encerrou o terceiro trimestre de 2025 com taxa de desemprego de 4,1%, o menor índice em 13 anos, segundo a Pnad Contínua do IBGE. O resultado supera o trimestre anterior, que já havia marcado o melhor desempenho da série histórica. A comparação com o mesmo período de 2024 mostra queda de 1 ponto percentual, enquanto o recorte de 10 anos revela redução ainda mais forte: de 7% em 2015 para os atuais 4,1%.

O estudo também indica que o Estado reúne 531 mil pessoas subutilizadas, o menor número desde 2012. O índice caiu 0,9% em relação ao trimestre anterior e fechou em 8,6%.

Economia impulsiona geração de empregos formais

O Rio Grande do Sul registra crescimento de 18% nos empregos formais em 2025, com indústria, comércio e serviços puxando a recuperação econômica, conforme o Boletim de Conjuntura. Entre janeiro e agosto, o Estado abriu mais de 74 mil vagas com carteira assinada.

O secretário estadual do Trabalho e Desenvolvimento Profissional, Gilmar Sossella, afirma que os números refletem o avanço das políticas de qualificação profissional. “Já qualificamos mais de 20 mil pessoas no Rio Grande do Sul e devemos chegar a 60 mil até o fim de 2026. Preparamos nossa população para atuar nas empresas que escolhem investir no Estado e fortalecemos a cadeia produtiva com trabalhadores capacitados”, afirma.

Cenário Nacional

No cenário nacional, a taxa de desocupação fechou o terceiro trimestre em 5,6%, o menor índice desde que a série começou, em 2012. O Sul manteve o melhor desempenho regional, com 3,4% de desemprego, o equivalente a 611 mil pessoas — número inferior ao registrado em 2024, quando 782 mil pessoas estavam desocupadas.

O Centro-Oeste aparece em seguida, com taxa de 4,6%. Já o Nordeste continua com o maior índice do país, alcançando 7,8% de desocupação no trimestre.