REAJUSTE

Planos de saúde podem ficar até 6,06% mais caros

A ANS orienta os consumidores a conferirem nos boletos se o reajuste respeita o teto de 6,06% e se está sendo aplicado corretamente conforme a data de contratação do plano

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Planos de saúde podem ficar até 6,06% mais caros

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorizou um reajuste de até 6,06% nos planos de saúde individuais e familiares regulamentados, válido para o período de maio de 2025 a abril de 2026. A decisão atinge cerca de 8,6 milhões de beneficiários, o que representa 16,4% dos consumidores de planos de assistência médica no Brasil, segundo dados de abril de 2025.

O aumento leva em conta o crescimento de 9,35% nas despesas assistenciais per capita em 2024, influenciado pela alta nos custos de procedimentos e pela maior utilização dos serviços pelos usuários. A fórmula utilizada combina a variação dessas despesas (com peso de 80%) com o IPCA, excluindo o subitem “Plano de Saúde” (20%).

Reajuste de Planos de Saúde

A diretora-presidente interina da ANS, Carla Soares, afirmou que o índice busca equilibrar a proteção ao consumidor com a sustentabilidade do setor.

As operadoras só poderão aplicar o reajuste a partir do mês de aniversário do contrato. Para contratos com aniversários em maio e junho, a cobrança com reajuste poderá começar em julho ou agosto, retroagindo até o mês original.

A ANS orienta os consumidores a conferirem nos boletos se o reajuste respeita o teto de 6,06% e se está sendo aplicado corretamente conforme a data de contratação do plano.