Custo de Vida

Federasul diz que distanciamento controlado estanca o colapso econômico

Foto: Gabriel Pfeifer / Grupo RSCOM
Foto: Gabriel Pfeifer / Grupo RSCOM

A Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) acredita que os novos protocolos e Decretos do distanciamento controlado, feito a partir de uma segmentação regional (sete macrorregiões em 30 regiões de saúde) adotando as bandeiras que sinalizarão as condições em função dos cenários de cada município, corresponde ao que vinha sendo pleiteado pela entidade. “Nossa visão sempre foi a de observar as condições de cada comunidade e/ou região para permitir a atividade econômica”, diz a presidente Simone Leite.

Ela observa que “o que sempre criticamos foram as decisões de isolamento horizontal, colocando os negócios e a economia de todo Estado à míngua”: Precisamos salvar vidas, mas sem recursos, sem empregos e sem fazer girar a roda da economia, tudo para e sem arrecadação, a situação fica ainda mais complicada, enfatiza.

O plano de liberação gradual das atividades produtivas, que passará a vigorar em 6 de maio, prevendo as quatro bandeiras, representa uma fórmula fácil do setor econômico se preparar planejando suas ações. “Os gestores públicos devem ter o bom senso em buscar o equilíbrio nas medidas que conciliam saúde e economia”, lembra a presidente.

Outro ponto destacado pela Federasul é em relação a excepcionalidade, da abertura do comércio, na próxima semana, em função do dia das mães. “Uma época importante para o setor”, conclui Simone Leite, que enfatiza ainda o valor da obrigatoriedade do uso de máscaras no transporte público do Rio Grande do Sul no combate à COVID-19 e à proteção à vida.