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Fecomércio-RS solicita apoio da Casa Civil para facilitar acesso a benefícios para empresas atingidas por enchentes

Entidade destacou dificuldades dos empresários em comprovar danos causados pelas inundações e sugere autodeclaração de perdas

Fecomércio-RS
Foto: Mateus Andreatta


A Fecomércio-RS, representante do comércio de bens, serviços e turismo do Rio Grande do Sul, enviou nesta segunda-feira (05) um pedido formal de apoio ao Ministro-Chefe da Casa Civil, Rui Costa, para simplificar o acesso de empresas gaúchas aos benefícios federais criados em resposta às recentes enchentes que afetaram o estado. A entidade destacou as dificuldades enfrentadas por muitos empreendedores para acessar linhas de crédito e outros auxílios, principalmente devido a questões burocráticas e limitações na definição das áreas oficialmente reconhecidas como afetadas.

De acordo com a Fecomércio-RS, há empresários que, apesar de estarem dentro da “mancha de inundação” definida oficialmente, encontram obstáculos para comprovar os danos e, consequentemente, acessar os recursos disponíveis. Em outros casos, empresas situadas fora dessas áreas oficiais também sofreram prejuízos significativos, mas enfrentam dificuldades para obter reconhecimento e assistência. Problemas cadastrais e a complexidade dos critérios para elegibilidade têm sido barreiras adicionais.

Luiz Carlos Bohn, presidente da Fecomércio-RS, ressaltou a importância das medidas anunciadas pelo governo federal para a sobrevivência dos negócios afetados e a preservação dos empregos.

“As medidas anunciadas pelo governo federal são de extrema importância para a sobrevivência destes empreendimentos e a manutenção dos empregos. É por isso que solicitamos apoio ao ministro de maneira a garantir esse acesso de forma mais célere, reduzindo entraves burocráticos e aperfeiçoando os critérios para identificação das empresas atingidas”, afirmou Bohn.

Como solução, a Fecomércio-RS sugeriu a possibilidade de as empresas acessarem os benefícios mediante uma autodeclaração de perdas, acompanhada de provas como fotos e vídeos, sujeita a auditoria posterior. A entidade espera que a Casa Civil possa coordenar com outros órgãos governamentais para facilitar o acesso ao apoio necessário.