O Museu Arqueológico do Rio Grande do Sul (Marsul), situado em Taquara, teve a reabertura confirmada para dezembro. O anúncio foi feito pela Secretária de Estado da Cultura, Beatriz Araujo, durante o XIII Encontro da Sociedade de Arqueologia Brasileira – Regional Sul, na segunda-feira (11).
“É uma imensa alegria estar aqui, em Taquara, no momento em que estamos resgatando a dignidade de mais uma das instituições da Sedac. Nós temos trabalhado muito para reabrir o Marsul, que está fechado para visitação pública desde 2008”, disse Bia. Ela também destacou a parceria com a prefeitura de Taquara e lembrou que a Sedac tem investido fortemente em projetos culturais na cidade. “Nós temos, no Rio Grande do Sul, municípios que têm um olhar atento para a cultura, que investem em cultura. Então queremos nos fazer presentes também e continuar apoiando”, pontuou a secretária.
A reabertura do Marsul acontece após a conclusão da reforma da estrutura da sede do museu. Para o desenvolvimento de diversas ações de qualificação do local, foi investido R$ 1,7 milhão com recursos do programa Avançar na Cultura.
Sobre o Marsul
O Marsul é uma das principais organizações de pesquisa e preservação do patrimônio arqueológico do Estado. Localizado em Taquara, o museu que abriga uma vasta coleção de artefatos que documentam a história e as culturas dos povos que habitaram a região, foi fechado para visitação em 2008 por problemas estruturais. As obras de requalificação da estrutura iniciaram em 2022 e incluíram o desenvolvimento de uma nova exposição de longa duração, contratação de serviços e aquisição de bens e materiais para a instituição.
Criado em 1966, o Marsul tem um dos acervos mais significativos do Brasil, composto majoritariamente por coleções oriundas de pesquisas em sítios pré-coloniais, com datações de até 12 mil anos atrás. São artefatos de grupos caçadores-coletores, pescadores-coletores do litoral, horticultores e também de sítios do período colonial.
O prédio foi construído em 1970, e tem valor arquitetônico por sua característica modernista brutalista, representativa de um período histórico em que ocorreu a profissionalização e a valorização da arqueologia no meio museológico nacional.