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Confraria do Vinho de Bento Gonçalves lança livro para comemorar 25 anos

Viagens internacionaism divulgação do vinho nacional e muitas experiências em fotos e artigos técnicos estão presentes na obra

Visitas a vinícolas e degustações estão na rotina do grupo
Visitas a vinícolas e degustações estão na rotina do grupo
Mauro Corte Real, presente na instalação da Confraria e 25 anos depois também

Um quarto de século se passou e um grupo de técnicos agrícolas, enólogos ou simplesmente amantes do vinho se encontra mensalmente e visita vinícolas para análises sensoriais e crpiticas aos produtos degustados. A mais antiga Confraria de Vinhos do Estado e uma das mais antigas do país, a Confraria do Vinho de Bento Gonçalves comemora 25 anos e para marcar a data apresenta um livro com textos e fotos deste período. Foram 163 encontros, 70 vinícolas visitadas e 18 visitas técnicas internacionais.

São muitas histórias para contar e o momento do lançamento do livro, na quarta-feira, 25, foi num espaço caro ao grupo: um dos restaurantes da Famiglia Valduga e contou com uma presença de muito simbolismo também, a do autor Mauro Corte Real, que deu uma aula magna no lançamento da Confraria em outubro de 1997. Hoje com 80 anos, Corte Real foi um dos maiores embaixadores do vinho gaúcho ao lançar o seu “Os Bons Vinhos do Sul”, um best seller.

A Toga é um dos símbolos que identifica o grupo

Presidida pelo Enólogo Adriano Mazzarollo, a Confraria conta com 31 membros e teve origem dentro da Embrapa, onde um grupo de encontrava regularmente de forma informal. Era o “Clube do Bolinha” onde o vinho era sempre alvo das atenções. Daí surgiu a ideia que até hoje dá norte ao grupo: estudar, conhecer e divulgar o vinho nacional .

O primeiro presidente foi o pesquisador e ex-prefeito Ormuz de Freitas Rivaldo. Ele é também protagonista de uma das mais marcantes histórias da Confraria, relatada na obra: depois de conviver por um longo período com câncer, Rivaldo morreu e foi velado Salão Nobre da Prefeitura. Ele deixara claro que não queria tristeza e fazia questão de um brinde com espumante sobre seu caixão. Assim foi feito e registrado nos jornais da época.

A obra conta com muitas fotos, relatos e tem também alguns artigos técnicos assinados por seus membros. São mil exemplares que contam com a decisiva participação de inúmeros confrades em sua concepção. A coordenação geral é de Fernanda Tomasi, a coordenação editorial da jornalista Marciele Scarton. O patrocínio é das empresas Ceran, Madem e Dalla Valle Transportes, através da Lei de Incentivo à Cultura.