
Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 68.347.376 contaminados e 1.559.092 mortos no mundo. No Brasil são 6.674.999 contaminados e 178.159 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.
ALTA EFICÁCIA
A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca é eficaz e segura, segundo estudo publicado na revista científica The Lancet . A análise provisória de dados do estudo clínico de fase 3 do imunizante concluiu que sua eficácia média é de 70% na prevenção da doença. Isso significa que a taxa pode variar entre 62% e 90%, de acordo com a dose aplicada. O fármaco também mostrou-se capaz de evitar hospitalizações e formas graves da infecção pelo novo coronavírus. Esta foi a primeira vez que resultados completos de um medicamento, com dados de 11.636 participantes, foram publicados oficialmente.
PFIZER NO BRASIL
O governo federal e a farmacêutica americana Pfizer avançaram nas negociações para a aquisição de 70 milhões de doses da vacina contra a Covid-19, informou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em reunião com governadores e secretários de Saúde. Sem especificar o mês, Pazuello afirmou que 8,5 milhões de unidades do fármaco podem chegar ao país no primeiro semestre de 2021. Segundo ele, os termos do acordo estariam bem adiantados e devem ser finalizados ainda nesta semana. Na mesma reunião, o ministro e o governador de São Paulo, João Doria, discutiram a respeito da aquisição da CoronaVac pelo governo federal.
UMA NOVA OPÇÃO
A vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinopharm e pelo Instituto de Produtos Biológicos de Pequim apresentou 86% de eficácia contra a Covid-19 em uma análise preliminar dos testes da fase 3. A informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde e Prevenção dos Emirados Árabes Unidos, que já havia autorizado o uso emergencial do fármaco em setembro e agora aprovou o registro do imunizante. Segundo o governo do país árabe, o medicamento também apresenta “99% de soroconversão de anticorpos neutralizantes e 100% de eficácia na prevenção de casos moderados e graves da doença” e não causa efeito colateral sério. O relatório completo, porém, não foi divulgado pelas autoridades dos Emirados Árabes Unidos.
FALHAS NA FÁBRICA
A equipe de técnicos da Anvisa avaliou que a fábrica da Sinovac, na China, responsável por produzir a CoronaVac, é moderna, mas tem considerável número de pontos fora dos padrões exigidos no Brasil. Conforme apurou o colunista Matheus Leitão , essas possíveis falhas são em sua maioria questões menores, mas existem itens de maior relevância que precisam ser corrigidos para que o imunizante seja aprovado no país. Os pontos questionados serão descritos no relatório sobre o laboratório que será enviado ao Instituto Butantan. A inspeção da Anvisa foi concluída no último dia 4.
A BULA DA VACINA
O Reino Unido começou a imunizar sua população contra a Covid-19 com o fármaco desenvolvido pela Pfizer, que tem eficácia de 95%. Cerca de 800.000 doses serão aplicadas na primeira etapa, em 50 hospitais do país, mas nem todos poderão receber a vacina, segundo a bula do fabricante . Entre os principais pontos do documento estão: a necessidade de duas doses, que devem ser tomadas no espaço de tempo de 21 dias entre elas, a proibição da aplicação em mulheres grávidas e a recomendação de engravidar pelo menos dois meses após a segunda dose, o fato da segurança e eficácia não estarem estabelecidas em crianças e adolescentes menores de 16 anos e quais são as reações adversas mais comuns.