Nicolás Maduro foi declarado vencedor das eleições presidenciais da Venezuela realizadas em 28 de julho de 2024. Segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Maduro obteve 51,2% dos votos com 80% das urnas apuradas. Ele vai comandar o país por mais 6 anos, podendo alcançar a marca de 17 anos no poder (desde 2013).
O resultado foi recebido com preocupações por parte da comunidade internacional. Antony Blinken, secretário de Estado dos Estados Unidos, expressou sérias dúvidas sobre a transparência do processo eleitoral, afirmando que o resultado não reflete a vontade do povo venezuelano. Ele solicitou que as autoridades eleitorais compartilhassem os resultados completos de forma transparente.
Além disso, houve acusações de manipulação e fraude. Analistas do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS) destacaram que o regime de Maduro utilizou táticas para dificultar o voto da oposição, incluindo mudança de locais de votação e intimidação de eleitores.
Nicolás Maduro, em resposta às críticas, comprometeu-se publicamente a respeitar os resultados das eleições, apesar das acusações de imposição unilateral por parte da oposição.