ORIENTE MÉDIO

Irã lança mísseis, Israel promete resposta e ONU vê ampliação da guerra

Cerca de 200 mísseis teriam sido disparados. Ataques cessaram pouco mais de uma hora após início. Nenhum ferido foi relatado

Irã lança mísseis, Israel promete resposta e ONU vê ampliação da guerra
Foto: Reprodução

O Irã lançou mísseis em direção a Israel nesta terça-feira (1º), fazendo sirenes de alerta soarem em todo território. O governo de Netanyahu disse que responderá “no momento certo”, enquanto a ONU alertou para a escalada do conflito.

A Guarda Revolucionária Islâmica do Irã confirmou que disparou dezenas de mísseis contra Israel. Os ataques teriam ocorrido em duas ondas, com uma diferença de dez minutos entre as duas. Explosões foram ouvidas em Tel Aviv e Jerusalém.

Israel diz que perto de 200 mísseis foram disparados. As sirenes tocam por volta das 20h (horário local) em Tel Aviv, e os ataques cessaram pouco mais de uma hora depois. Fontes israelenses confirmaram que uma parte caiu sobre cidades, enquanto muitos teriam sido interceptados.

Nenhum ferido foi relatado. Anúncio do governo de Israel diz que pessoas já podem deixar abrigos, e que não espera mais ataques do Irã.

Já os iranianos insistem que 80% de seus mísseis “atingiram os alvos”, sem dar detalhes. A inteligência americana indicou que o destino dos mísseis teriam sido duas bases militares e um centro de inteligência.

Os iranianos alertaram que essa seria apenas a primeira onda de ataques. Ação seria uma resposta aos assassinatos dos líderes do Hezbollah e Hamas.

Israel promete resposta

Israel alertou que “haverá uma retaliação, no momento certo”. “Estamos em alerta máximo na defesa e na ofensiva, protegeremos os cidadãos de Israel. Esse disparo (de míssil) terá consequências. Temos planos e agiremos na hora e no lugar que escolhermos”, disse o porta-voz das Forças Israelenses, o contra-almirante Daniel Hagari.

O governo de Netanyahu também declarou que o Irã “pagará um preço elevado”. Durante os ataques, Israel fechou o espaço aéreo e todos os aeroportos deixaram de funcionar, mas tudo já foi normalizado.

Já o secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou “a ampliação do conflito no Oriente Médio, com escalada após escalada”. “Isso precisa acabar. Precisamos absolutamente de um cessar-fogo”, disse.

*Fonte: UOL