A brasileira Juliana Marins, que desapareceu na última sexta-feira (20) durante uma trilha no vulcão Rinjani, localizado na ilha de Lombok, Indonésia, foi encontrada morta nesta terça-feira (24), conforme confirmou a família.
Juliana, 26 anos, natural de Niterói (RJ), fazia um mochilão solo pela Ásia desde fevereiro e se aventurava na trilha acompanhada por um guia e outros turistas. No segundo dia de percurso, ela tropeçou e caiu de um penhasco próximo à cratera, despencando cerca de 250 a 300 metros abaixo da trilha, segundo registros feitos por drones e equipes de resgate.
Apesar de inicialmente localizada por drones, o acesso até ela só foi possível nesta terça (24), quando as equipes finalmente chegaram ao local . Em comunicado, familiares informaram:
“Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu.”
O pai da jovem, Manoel Marins, embarcava em direção à Indonésia em missão pessoal de apoio ao resgate, com o auxílio do governo brasileiro, mas enfrentou atrasos devido ao fechamento de espaço aéreo no Catar.
Formação e paixões de Juliana Marins
Juliana formou-se em Publicidade e Propaganda pela UFRJ e cursava MBA em Marketing na USP. Amante de esportes e aventura, tinha experiência em trilhas, maratonas e mergulhos, além de prática em pole dance.
Segurança no Parque Nacional do Monte Rinjani
O Parque Nacional do Monte Rinjani permanece sob restrição, mas segue aberto ao público, e protocolos de segurança estão sendo revisados pelas autoridades locais.