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Volta de Guerra à Câmara tem plenário lotado e fala de vereadores da oposição

Volta de Guerra à Câmara tem plenário lotado e fala de vereadores da oposição

O primeiro dia de Daniel Guerra (PRB) como prefeito eleito de Caias do Sul Câmara na Câmara de Vereadores ainda foi marcado pelos efeitos da questão eleitoral. Os vereadores apoiadores da candidatura de Edson Néspolo (PDT), que durante a campanha não pouparam críticas a Daniel Guerra, comentaram o resultado do pleito.

 

Para um plenário restrito praticamente a apoiadores de Guerra, os vereadores da oposição garantiram que a questão eleitoral não deve influenciar a votação de projetos importantes para Caxias do Sul.

 

Um dos primeiros a se manifestar foi o vereador reeleito Elói Frizzo (PSB). Na tribuna, Frizzo reafirmou sua posição contrária à Guerra e prometeu fazer uma oposição implacável e responsável a partir de 1º de janeiro de 2017. "Pau que bate em Chico, bate em Francisco. Essa casa não vai se eximir de fazer seu trabalho", enfatizou Frizzo.

 

O petista Rodrigo Beltrão saudou o novo prefeito e revelou que votou nulo na eleição do segundo turno. "Eu preferi me manter neutro. Não me senti bem fazendo isso, pois, desde 1996 eu sou filiado ao PT e sempre votava em alguém do partido, diferente deste ano", revela.

 

Durante o grande expediente, a plateia provocou diversos vereadores que se posicionaram contra Daniel Guerra durante a campanha. O vereador Rafael Bueno (PDT), que prometeu votar contra todos os projetos de Guerra, não escapou das provocações. Quando Bueno teve a palavra, os apoiadores do prefeito eleito já haviam deixado o plenário da Câmara. Mesmo assim, o vereador do PDT comentou o episódio. “Externalizei no dia 19 de outubro, aqui nesta casa, que votaria contra qualquer projeto do executivo se Guerra fosse eleito. Naquele momento, fui a voz de meus eleitores e de muitos outros caxienses que repudiam a atitude de Daniel Guerra, que votou contra os projetos com o único intuito de fazer oposição ao governo de Alceu Barbosa Velho”, argumentou Bueno.

 

O vereador e prefeito eleito Daniel Guerra esteve presente na sessão, mas não se inscreveu para falar durante o grande expediente. Guerra apenas cumprimentou os colegas e pediu respeito e compreensão. Jó Arse (PDT), autor da denúncia de que Daniel Guerra possuía um assessor fantasma, também não se manifestou.