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Vendas de ovos de chocolate caem 12% no estado em relação ao ano passado

Vendas de ovos de chocolate caem 12% no estado em relação ao ano passado

A Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) confirmou que os supermercados contabilizaram a comercialização de 6,5 milhões de ovos de chocolate em todo o Rio Grande do Sul, uma queda de 12% nas vendas em relação ao ano passado.

 

Alinhados com a indústria, os supermercadistas efetuaram uma compra de ovos de Páscoa menor, em volume, na comparação com o ano passado, o que garantirá uma sobra de produtos muito pequena nas parreiras a partir desta segunda-feira, dia 18.

 

“Ao contrário dos outros anos, o varejo e a indústria analisaram cuidadosamente os desejos dos consumidores e definiram com precisão o mix e a quantidade de ovos expostos. Enquanto em anos anteriores a sobra de ovos de chocolate após o domingo de Páscoa chegava a 4%, neste ano a sobra não ultrapassará 1%”, explica o presidente da Agas, Antonio Longo.

 

Tradicionalmente apontada pelos supermercadistas como o segundo melhor evento em vendas para o setor no ano, atrás apenas das festas de fim de ano, a Páscoa de 2017 trouxe outra peculiaridade: pela primeira vez, barras de chocolate e caixas de bombons ganharam representatividade na preferência dos consumidores, em detrimento dos tradicionais ovos de chocolate.

 

“O setor comercializou 6 milhões de caixas de bombons, número similar ao de ovos de Páscoa. O gaúcho segue querendo presentear em média 4 pessoas do seu convívio, mas está em busca do menor preço. Por isso se evidenciaram os pequenos chocolates”, acredita o presidente da Agas.

 

As comemorações em família também alavancaram as vendas dos supermercados em todo o Estado: na Sexta-Feira Santa, o setor comercializou 520 toneladas de pescados, além de vinhos e de azeites. Para o domingo de Páscoa, a procura por carne para churrasco, cervejas, refrigerantes e sobremesas tem grande crescimento.

 

 

 

Informados de que nos últimos dias os supermercados realizariam promoções especiais de ovos de Páscoa, 35% consumidores deixaram as compras para a última hora. Este comportamento de antecipação na compra de chocolates ficou mais evidente entre os gaúchos que adquiriram os chamados “ovos premium”: as vendas deste tipo de ovo de Páscoa com maior valor agregado mantiveram-se estáveis em relação a 2016, e representaram cerca de 15% do total de ovos comercializados.