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UPA de Bento completa um ano sem certificação pelo SUS

UPA de Bento completa um ano sem certificação pelo SUS

A Unidade de Pronto Atendimento 24 Horas (UPA) de Bento Gonçalves completa um ano de funcionamento nesta segunda-feira, dia 4, contabilizando cerca de 130 mil atendimentos e ainda aguardando a certificação pelo SUS, o que representará um repasse maior de recursos do governo federal. Além disso, esse período foi marcado por alguns problemas, como a paralisação de médicos e servidores terceirizados por atraso nos pagamentos, a falta de medicamentos e a saída conturbada do ex-coordenador, o médico Paulo Jandrei Rodrigues.

 

Para a qualificação, segundo o secretário de Saúde, Enio De Paris, os documentos estão encaminhados, com a questão dependendo agora dos recursos federais. Neste momento, a UPA recebe mensalmente R$ 250 mil da União e R$ 225 mil do Estado e, com a normatização, passará a receber R$ 500 mil e R$ 350 mil, respectivamente. Conforme o secretário, para cobrir as despesas da unidade, o município realiza o aporte.

 

No que se refere ao repasse de recursos para o pagamento de terceirizados na área da saúde, o valor para este mês está garantido, conforme De Paris. O secretário ressalta a busca constante de recursos e o suporte do município para evitar o atraso. “Com a ida na semana passada à Brasília , mais uma vez, buscando recursos em atraso e junto ao estado também, nós temos procurado fazer com que aqueles recursos em atraso fossem depositados. Este mês também temos a sinalização que será paga em dia a folha”, afirma.

 

Já quanto ao caso de pedido de saída de Paulo Jandrei Rodrigues da coordenação da UPA, o secretário afirma ter consideração pelo médico E prefere olhar para o futuro, em busca de resolução de situações com a nova equipe. Quase completando um ano, o trabalho de atendimento durante 24 Horas será dividido com o Pronto Atendimento da região norte de Bento, localizado no bairro São Roque, em funcionamento há pouco mais de uma semana. Para isso, segundo o secretário, não foi contratado nenhum profissional a mais. “Tínhamos o atendimento de mais de 500 por dia, a média é 450 na UPA, esse atendimento passa a ser de 360 na UPA, readequamos essa questão e este médico que estaria agora com menos atendimentos passa a atender São Roque”, explica.

 

Em relação aos medicamentos, De Paris reforça que alguns ainda estão em falta. Segundo o secretário, os valores estão sendo repassados para o fornecedor e que o mesmo foi comunicado que seria notificado caso fosse registrado o problema.