Bruno Rodrigues da Silva, 24 anos, foi preso na tarde desta terça-feira, dia 13, após uma ação da Polícia Civil de Bento Gonçalves, no bairro Municipal, para recuperar objetos furtados pela quadrilha que atuava na região da serra, e parte dela sendo presa na madrugada anterior após um novo ataque na cidade de Pinto Bandeira. O homem foi preso por tráfico de drogas, e também a investigação aponta o mesmo como um dos integrantes do bando, além de ser suspeito de participar de um assalto no dia 27 de novembro. Na oportunidade um mercado foi invadido no Barracão, os bandidos levaram R$ 55 mil, além de um Honda/Civic, eletrônicos e joias.
Na ação da terça-feira o suspeito tentou fugir dos policiais. Durante a fuga ele jogou num arroio uma cartucheira. Nas proximidades da residência do acusado foi encontrado no interior de uma lata de leite uma quantia de crack, além de uma espingarda e munições calibre 12.
Operação recuperou diversos pertences de famílias assaltadas na região da serra
Vários objetos oriundos de roubos na região, além de armas e drogas, foram apreendidos nas residências dos cinco acusados presos após assalto em uma propriedade na Linha Amadeu em Pinto Bandeira na madrugada desta terça-feira, dia 13. A operação ocorreu no bairro Municipal, em Bento Gonçalves onde a Policia Civil, com apoio da Brigada Militar cumpriu seis mandados de busca e apreensão. Vários objetos oriundos de roubos, como eletrônicos, joias, telefones celulares, roupas, instrumentos musicais, entre outros, foram apreendidos, além de duas espingardas cal. 12, munições de calibres diversos e uma quantia em droga.
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Segundo o delegado Álvaro Pacheco Becker, titular da 2° DP, a quadrilha já estava sendo monitorada pelos agentes porém, a falta de reconhecimento das vítimas dificultava a criação de provas suficientes para as prisões “essa quadrilha que foi presa pelos policiais militares durante a madrugada já estava sendo acompanhada pela equipe de investigação da 2° DP há um bom tempo, mas sem o momento exato de prendê-los porque dependia de provas e além de provas de uma prisão em flagrante, porque até então a gente não conseguiu, tendo em vista que os fatos ocorriam e a gente só conseguia o reconhecimento após. Então as pessoas vem na delegacia, fazem o registro de ocorrência e por medo de retaliação muitas vezes não querem reconhecer os autores”.
A quadrilha agia há pelo menos seis meses na região e estava sendo acompanhada há pelo menos três. Dois indivíduos foram encaminhados a DPPA para registro. Um deles assinou um termo e foi liberado. Ele será ouvido como testemunha por não haver provas que o associem ao bando. Já o outro, deve ser preso por porte ilegal de arma de fogo, já que fugiu por uma mata ao avistar as guarnições e próximo a ele foi encontrada a espingarda.
A operação foi realizada pela 2° DP, com apoio da 1°DP, Deam, DP de Garibaldi, DP de Carlos Barbosa e POE da Brigada Militar. A Polícia Civil disponibiliza a partir da próxima semana, os objetos apreendidos para reconhecimento de possíveis vítimas.
