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Suposta tentativa de roubo termina em acidente grave em Caxias

Suposta tentativa de roubo termina em acidente grave em Caxias

Uma suposta tentativa de roubo terminou em acidente grave na madrugada deste sábado, dia 18, em Caxias do Sul. De acordo com a polícia, três homens foram levados em estado grave para o Hospital Pompéia depois do choque do GM/Celta, placas IKK-7185, em que estavam com um poste, na rua Cristiano Ramos de Oliveira, região do Desvio Rizzo, por volta das 2h10.

 

Segundo relato das testemunhas, amigos conversavam na Lagoa do Rizzo quando os tripulantes do Celta passaram a circular de forma suspeita pelo local. Em dois carros, os amigos resolveram sair da lagoa e foram perseguidos pelo Celta, que fazia manobras perigosas.

 

De acordo com relato de um rapaz, de 21 anos, o carro dele chegou a ter a frente cortada pelo Celta. Ainda segundo ele, um dos homens saiu do carro, apontou uma arma e disse que era um assalto. No entanto, o rapaz conseguiu arrancar o carro. A mulher, uma policial militar de 32 anos, contou que para fugir teve que dar ré no veículo dela e bateu em outro carro que não conseguiu identificar, mas que estava estacionado.

 

O relato segue com a perseguição, que só terminou quando do choque do Celta no poste. 

 

Há ainda outro mistério que precisa ser revelado pela polícia. Um dos feridos se identificou com o nome de uma pessoa que consta como morta no sistema da polícia. A perícia, através de digitais, determinará a real identidade do ferido.

 

Os outros dois internados são Leanderson Fernandes Branco, de 25 anos, e Rodrigo de Mello Ribeiro, de 29 anos.

 

"A perícia trará a identificação do rapaz, que está em estado grave e sem condições de prestar depoimento neste momento. A princípio foi uma tentativa de roubo, mas não descartamos uma briga de trânsito ou outro motivo para desavenças. Uma das vítimas reconheceu um dos três e a outra reconheceu em um primeiro momento, mas depois não teve certeza por estar escuro, segundo ele. Dos três, só um tem antecedentes por um furto, mas faz muito tempo. Os demais nunca passaram pela polícia", disse a delegada plantonista Marinês Trevizan.